ESCOLA ESCRITOR JOSÉ DE ALENCAR
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
“A educação é um ato
de amor, por isso um ato de coragem. Não pode temer o debate. A análise da
realidade não pode fugir à discussão criadora, sob pena de uma farsa.”
Paulo Freire
PAULISTA
2012
GOVERNO
DO ESTADO DE PERNAMBUCO
ESCOLA
ESCRITOR JOSÉ DE ALENCAR
GESTORES:
JOSÉ DE ALMEIDA CORDEIRO
(DIRETOR)
ROSANE GALVÃO DA SILVA (DIRETORA-DJUNTA)
NERY VÂNIA ROMÃO DE QUEIROZ
(SECRETÁRIA)
COORDENAÇÃO
PEDAGÓGICA
MÉRCIA MARIA BECKMAN DOS SANTOS
(ED. DE APOIO)
IARA MARIANO BARBOSA DA SILVA
(ED. DE APOIO)
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO............................................................................................................4
2. MARANGUAPE I –
HISTÓRICO..........................................................................................................................5
3. HÍSTÓRIA DA ESCOLA ESCRITOR
JOSÉ DE ALENCAR....................................7
4. IDENTIFICAÇÃO E DIAGNÓSTICO
DA ESCOLA..................................................8
5. PERFIL DA ESCOLA......................................................................................................9
5.1 Percentual distorção
idade/série........................................................................................9
5.2 Percentual de estudantes
abaixo da média......................................................................10
6. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO...........................................................................11
6.1 Planos de ações
administrativas......................................................................................11
6.2 Planos de ações
pedagógicas...........................................................................................13
6.3 Planos de ações
jurídicas.................................................................................................22
6.4 Planos de ações
financeiras.............................................................................................23
PROGRAMAS DA ESCOLA ESCRITOR JOSÉ
DE ALENCAR................................25
Programa Ensino Médio Inovador...................................................................................26
Programa Mais Educação.................................................................................................34
Programa Escola
Aberta...................................................................................................
PROJETOS INTERDISCIPLINARES.............................................................................40
Reeducação Alimentar.....................................................................................................41
Uma Análise Quantitativa do Contexto
Sócio-Econômico de Maranguape I..................44
Multicultural
/ Consciência Negra...................................................................................49
A AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO.....................................51
APRESENTAÇÃO
No
sentido etimológico, o termo projeto vem do latim projectu, particípio passado
do verbo projicere, que significa lançar para adiante. Ao construirmos o
projeto da escola, temos a intenção de realizar, buscando o possível. É antever
um futuro diferente do presente. Segundo Gadotti (1994, p.579 apud VEIGA, 1995,
p.12):
Todo
projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar
significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um
período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa
que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. Um projeto
educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As
promessas tornam-se visíveis, os campos de ação possíveis, comprometendo seus
atores e autores. ( apud VEIGA, 1995, p. 12).
O
projeto político-pedagógico não é um agrupamento de atividades diversas ou algo
que depois de construído é encaminhado às autoridades e depois arquivado. Na
realidade é um instrumento que traduz a busca pela formação da cidadania, na
tentativa de reorganizar o espaço escolar, através de um maior envolvimento da
comunidade escolar na construção de uma escola de qualidade com participação
coletiva e a mesma não está dissociada do contexto histórico-social, econômico
e social.
No
projeto político-pedagógico constarão informações sobre a história do bairro de
Maranguape I e da Escola, o diagnóstico da mesma, os segmentos envolvidos no
processo, justificativa, objetivos gerais e específicos, metas, ações e anexos.
Esse projeto é fruto de um estudo coletivo, pois iniciou-se com uma pesquisa
com representantes da comunidade escolar.
2. MARANGUAPE I - HISTÓRICO
O
topônimo Maranguape é originário da língua TUPY, sendo formado pelos vocábulos
MARÂ (batalha, guerra) GUA (vale, baixada) PÉ ou APÊ (caminho, trilha),
significando, portanto, O CAMINHO DO VALE DA GUERRA. O termo Maranguape
passou a denominar essa localidade a partir do século XVII, logo após a
expulsão dos holandeses de Pernambuco e mais recentemente foi adotado para os
conjuntos habitacionais criados pelo Governo Estadual nessa área, já no final
do século XX.
Os
primeiros registros de ocupação dessas terras datam do início do século XVI,
quando Duarte Coelho, donatário de Pernambuco, doou ao seu cunhado, Jerônimo de
Albuquerque, uma sesmaria que compreendia também outras áreas do atual
município de Paulista.
Por
sua participação na restauração pernambucana, o mestre-de-campo João Fernandes
Vieira adquiriu estas terras, e em 1656 ergueu a capela votiva de Nossa Senhora
dos Prazeres, em agradecimento pela vitória final contra os holandeses. Para
garantir de fato o povoamento da região, Fernandes Vieira construiu uma casa
paroquial, um engenho e um sobrado. É nesse mesmo ano que se faz o primeiro registro
documentado do nome Maranguape. Nessa época, Maranguape compreendia uma grande
área desmembrada da freguesia da Sé, em Olinda. Trinta e
cinco anos depois, essa capela veio sediar o novo curato, criado pelo Bispo
Santo Dom Mathias de Figueiredo e Mello. No ano de 1689, após o falecimento de
Dona Maria César, viúva de Fernandes Vieira, o seu irmão e testamenteiro
Berenguer de Andrade, vendeu toda a propriedade de Maranguape, além de todas as
outras que lhes pertencia, ao mestre-de-campo Manuel Álvares de Moraes Navarro,
que por ser natural de São Paulo era conhecido como o Paulista, alcunha
que mais tarde denominaria a nossa cidade.
Durante
a administração eclesiástica de D. Manuel Álvares da Costa, entre 1710 e 1715,
foi criada a freguesia de Nossa Senhora dos Prazeres de Maranguape, ficando sob
a jurisdição de Olinda em 1746, essa freguesia, cuja capela se tornara matriz
da paróquia em 1719 atingiu o seu apogeu e contava com 1846 habitantes, 276
residências e 6 capelas filiadas à igreja Matriz. No ano de 1838 essa população
já era de 4.978 pessoas. Em 1846
a freguesia de Maranguape foi reprimida dando sua parte
ocidental para a Paróquia de Igarassu e a oriental a Sé de Olinda. Em 2 de Maio
de 1859, a
Lei nº 463 determinou a transferência de sua sede da aprovação de Maranguape
para a povoação de Nossa Senhora do Ó, em Pau Amarelo.
No
começo do século XX a Matriz de Maranguape voltou a sediar a paróquia. Contudo,
já se poderia observar a decadência da igreja: a Matriz encontrava-se bastante
estragada exteriormente e os atos religiosos eram cada vez mais raros.
Em
1904, o imigrante sueco Theodor Lundgren compra a fábrica de tecidos Paulista e
todas as propriedades, incluindo a área de Maranguape, do industrial Rodrigues
Lima.
Com
o desmembramento de Paulista do município de Olinda em 1935, a localidade passou a
fazer parte do novo município criado.
A
velha Matriz de Maranguape foi incendiada no dia 20 de Março de 1957 por 6
homens armados, que puseram fogo nos altares e derrubaram as últimas partes de sua
estrutura que ainda estava de pé.
A
partir de 1975 várias terras pertencentes à família Lundgren são desapropriadas
para a construção de conjuntos habitacionais. Conservando o nome que essa
região sempre foi conhecida, o governo estadual implantou um complexo
habitacional com 4 conjuntos residenciais: Engenho Maranguape, Maranguape I,
Maranguape II e Jardim Maranguape.
3. HISTÓRIA DA ESCOLA ESCRITOR
JOSÉ DE ALENCAR
Até
novembro de 1993, havia apenas três estabelecimentos estaduais de ensino em Maranguape I : o
Historiador Pereira da Costa, o Manoel Gonçalves e o Arnaldo Carneiro Leão. E,
em somente uma dessas escolas tinha-se o Ensino Médio (antigo Científico).
Como
esse número de escolas não atendia às necessidades do bairro, a comunidade,
através da Associação dos Moradores, elaborou um projeto para a construção de
mais uma escola no bairro.
Entretanto,
houve um impasse: é que, no terreno onde está construída a escola, havia o
“Campo das Malvinas”, que era um espaço público. E os “peladeiros” não queriam
perdê-lo. Para se ter uma idéia, o alicerce foi derrubado cinco vezes e a
construção só pôde continuar sob a vigilância de policiais.
Nessa
época foi apresentado, inclusive, um abaixo-assinado com mais de duzentas
assinaturas com o intuito de manter o Campo. Mas houve o contraponto, isto é,
foram recolhidos aproximadamente oito mil assinaturas, a favor de mais uma
escola com Ensino Médio na localidade.
O
impasse foi resolvido com a disponibilidade do campo da Associação de Moradores
para a comunidade jogar bola.
Os
trabalhadores envolvidos na construção da escola eram da comunidade e foram
indicados pela Associação de Moradores. A construção demorou um ano e foi
concluída em dezembro de 1993.
4. IDENTIFICAÇÃO E
DIAGNÓSTICO DA ESCOLA
A Escola Estadual
Escritor José de Alencar fica situada na Rua 52 s/n no bairro de Maranguape I,
na cidade do Paulista, PE.
É
uma escola de pequeno porte com 632 estudantes regularmente matriculados e
divididos nos turnos da manhã com 155 do Ensino Fundamental anos finais, 318 do
Ensino Médio e 159 do EJA Médio.
Sua
equipe gestora, cujo Ato de Nomeação é de Nº 2460 do D.O. 11/10/05 é formada
por José de Almeida Cordeiro (Gestor), Rosane Galvão da Silva (Gestor Adjunto),
Nery Vânia Romão de Queiroz (Secretária), Mércia Maria Beckman e Iara Mariano
Barbosa da Silva (Educadoras de Apoio).
Seu
corpo docente é composto por vinte e dois professores divididos entre o Ensino
Regular e o EJA Médio, além de um técnico educacional e sete funcionários
administrativos, dois ASG e prestando serviço tem quatro merendeiras, três
ASG,dois porteiros e três vigilantes.
A Escola fica
localizada em uma comunidade formada por pessoas que ganham em média dois
salários mínimos, onde o comércio e o trabalho informal também se destacam.
O
“Escritor”, como é conhecido pela comunidade, possui Conselho Escolar, Unidade
Executora e Grêmio Estudantil como órgãos colegiados.
5.
PERFIL DA ESCOLA
As turmas são
formadas, preferencialmente, por faixa etária. Os estudantes que não se
enquadram nessa faixa são encaminhados para turmas de correção de fluxo.
Permanecendo ainda, muitos estudantes com distorção idade-série, por não
concordarem com a transferência para os programas de correção. Podemos observar
no quadro:
5.1 Percentual distorção idade/série
FUNDAMENTAL
Série
|
Percentual
|
7ª
|
29,3
|
8ª
|
33,1
|
MÉDIO
Série
|
Percentual
|
1ª
|
52,3
|
2ª
|
30,3
|
3ª
|
59,0
|
Dados do monitoramento Gre
Metronorte (2010).
Os estudantes dos
turnos manhã e tarde tem o acompanhamento dos pais; ficando os mesmos cientes
da freqüência e rendimento escolar de seus filhos.
O alto índice de
reprovação, em algumas turmas, ocorre devido a diversos fatores, entre eles o
não acompanhamento do rendimento do estudante por parte dos familiares,
provocando desinteresse do mesmo. Dessa
forma, segue o registro destes percentuais abaixo:
5.2 Percentual de estudantes abaixo da média
FUNDAMENTAL
ANO
|
PORT
|
MAT
|
CIÊN
|
HIST
|
GEO
|
2009
|
43,8
|
63,4
|
54,1
|
65,7
|
42,4
|
2010
|
35,5
|
61,5
|
33,9
|
29,3
|
34,1
|
2011
|
|
|
|
|
|
MÉDIO
ANO
|
PORT
|
MAT
|
CIÊN
|
HIST
|
GEO
|
2009
|
67,4
|
68,4
|
75,2
|
76,0
|
79,9
|
2010
|
39,3
|
47,5
|
37,4
|
43,1
|
45,2
|
2011
|
|
|
|
|
|
Dados do
monitoramento Gre Metronorte (2010 e 2011).
6. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
OBJETIVO GERAL
1. Desenvolver ações que priorize a
qualidade da construção do conhecimento e o exercício da cidadania do educando,
assim como sua integração no espaço escola-comunidade.
2. Divulgar ações realizadas na
escola no aspecto pedagógico, administrativo de modo que possa ser apurado pela
comunidade.
6.1- Planos de ações
administrativas
OBJETIVO ESPECÍFICO: Reorganizar e
fortalecer a gestão compartilhada da comunidade escolar, no que diz respeito às
decisões da escola.
META: Melhorar a participação dos
órgãos colegiados: Conselho Escolar, Grêmio Estudantil e Gestão Escolar.
JUSTIFICATIVA: Na utilização da gestão
democrática, precisa ser assegurada a igualdade de condições e permanência na
escola, o pluralismo de idéias e assegurar a qualidade na escola.
ESTRATÉGIAS:
AÇÃO
|
FUNÇÃO
|
PERÍODO
|
Promover a eleição do Grêmio
Estudantil na escola.
|
Equipe
Gestora e Professores
|
Abril
|
Apoiar a realização das
atividades políticas e culturais do Grêmio Estudantil, de acordo com o seu
regimento e o da escola.
|
Equipe
Gestora e Professores
|
Durante
todo o ano letivo.
|
Apoiar os membros do conselho
para atuar nos moldes de uma gestão compartilhada.
|
Equipe
Gestora
|
Durante
todo o ano letivo
|
Utilizar instrumentos de
avaliação, os vários documentos como diários de classe, fichas de avaliação
dos estudantes, atas de reuniões, registros de ocorrência.
|
Conselho
Escolar
Educador
de Apoio
Professor
|
Durante
todo o ano letivo
|
Utilizar de transparência nas
áreas administrativa, pedagógica, financeira e jurídica.
|
Equipe
Gestora e Educadores de Apoio
|
Durante
todo o ano letivo
|
Colaborar e implantar projetos
que disponibilize o espaço da escola, nos fins de semana e período de férias,
para a realização de atividades que congreguem a comunidade local.
|
Equipe
de Gestão
Educador
de Apoio
Coordenador
da Escola Aberta
|
Durante
todo o ano letivo
|
Relacionar o uso de recursos
tecnológicos com o projeto pedagógico da escola.
|
Equipe
Gestora e Coordenadores de Biblioteca
|
Durante
todo o ano letivo
|
Conscientizar a comunidade
escolar da manutenção e conservação do prédio e equipamentos da escola.
|
Comunidade
Escolar
|
Durante
todo o ano letivo
|
Fazer reuniões administrativas
com estudantes e pais, para conscientizá-los da importância do uso da farda e
material didático fornecido pela escola.
|
Equipe
Gestora e Educador de Apoio
|
Bimestral
|
Observar a vigilância nos
portões e comunicar ao policiamento e à patrulha escolar dos problemas que
ocorrem na escola.
|
Equipe
Gestora
|
Durante
o ano letivo
|
6.2 Planos de ações pedagógicas
6.2.1 Do currículo escolar:
OBJETIVO ESPECÍFICO: Atualizar e rever o currículo
escolar de acordo com a LDB, Diretrizes Curriculares Nacionais, OTM’S, BCC e
demais matrizes curriculares do Estado.
METAS: Adequar o currículo às
necessidades vigentes dos estudantes, favorecendo a melhoria do rendimento
escolar.
JUSTIFICATIVA: O currículo precisa favorecer a
aprendizagem que melhorem as habilidades e competências do ser humano. Deve
nortear eixos que orientem nas quatro premissas apontadas como eixo da
educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a
ser. Para enfrentar os desafios do mundo moderno, precisa-se ter um currículo
dinâmico, flexível, revisto e adaptado às exigências do mundo contemporâneo.
AÇÃO
|
FUNÇÃO
|
PERÍODO
|
Promover
reuniões semestrais, procurando contemplar a interdisciplinaridade,
transversalidade e contextualização dos conteúdos vivenciados e integrar os
níveis de ensino.
|
Educador de Apoio
Articulador do EMI
|
Fevereiro
Julho
|
Adaptar
o currículo à necessidade do educando.
|
Professores
|
Durante todo o ano letivo
|
Fazer
um planejamento especial para atender às necessidades do educando da noite,
devido às dificuldades de aprendizagem que os mesmos apresentam: reprovação,
desistência, defasagem idade/série.
|
Professores
Educador de Apoio
|
Fevereiro / Julho
|
Definir,
desde o início do ano, os desempenhos a serem alcançados pelos estudantes.
|
Professores
Educador de Apoio
|
Fevereiro
|
Fazer
planejamento integrado por área de conhecimento, devendo ser seguido por
todos os professores em todos os turnos.
|
Professores
Educador de Apoio
|
Fevereiro / Julho
|
Fazer
a interdisciplinaridade utilizando temas transversais propostos pelos OTM’S E
BCC, integrando áreas de conhecimento.
|
Professores
|
Durante todo o ano letivo.
|
Planejar
com outras áreas, desenvolvendo projetos interdisciplinares que poderão
constar no calendário da escola.
|
Professores
Educador de Apoio
|
Durante todo o ano letivo.
|
Agendar
com antecedência atividades culturais, aulas de campo.
|
Professores
|
Durante
todo o ano letivo.
|
Identificar
e considerar a história particular do estudante no processo de
ensino-aprendizagem.
|
Professores
e Educadores de Apoio
|
Durante
todo o ano letivo.
|
Oportunizar
aos estudantes do Ensino Fundamental o contato com a História do Brasil,
através da execução do Hino Nacional, oferecendo-lhes a chance de conhecer um
dos vários elementos da História e nacionalidade do Brasil, conforme
determina a Lei Federal nº 12.031, de
21de setembro de 2009, nada impedindo que os estudantes do Ensino Médio
também participem desta ação.
|
Comunidade Escolar
|
Durante
todo o ano letivo.
|
Ser
transparente com o estudante e equipe pedagógica em relação aos desempenhos e
oportunidades a que os estudantes têm direito, fornecendo informações sobre
habilidades por eles não atingidas e indicando parâmetros para que os mesmos
refaçam seu trajeto de aprendizagem.
|
Professores e Educadores de
Apoio
|
Durante
todo o ano letivo.
|
Estabelecer
junto aos estudantes, a rotina diária e as regras de conduta a serem seguidas
por todos na sala de aula.
|
Equipe Gestora,
Educadores de Apoio
Professores
|
Fevereiro e Março
|
Estipular
prazos para a verificação das ações.
|
Equipe Gestora e
Educadores de Apoio
|
Fevereiro a Dezembro
|
Incentivar
o pensamento crítico e independente.
|
Professores
|
Durante
todo o ano letivo.
|
Avaliar,
continuamente e sistematicamente, a aprendizagem dos estudantes.
|
Professores
|
Durante todo o ano letivo.
|
Retomar
os conteúdos aprendidos antes de introduzir os novos.
|
Professores
|
Durante todo o ano letivo.
|
Promover
discussões e fazer uso adequado do livro didático, favorecendo a
interdisciplinaridade e transversalidade.
|
Professores
|
Durante todo o ano letivo.
|
Incentivar
os estudantes a zelar pelo livro didático, pois será utilizado por outros estudantes
no ano seguinte.
|
Educadores de Apoio
Professores
|
Durante
todo o ano letivo.
|
Promover
a elaboração de um banco de exercícios e material didático pelos professores
(para as diversas disciplinas), e que os estudantes possam utilizá-los na
falta de professores nas aulas regulares e de recuperação.
|
Educadores de Apoio e
Professores
|
Durante
todo o ano letivo.
|
Manter
atualizados os registros de aulas e dos desempenhos dos estudantes.
|
Professores
|
Durante
todo o ano letivo.
|
6.2.2 Da recuperação dos estudantes:
OBJETIVO ESPECÍFICO: Promover a recuperação em todas
as disciplinas em que o aproveitamento for considerado insatisfatório,
incluindo a recuperação que não progrediram na série anterior.
META: Proporcionar de forma
qualitativa a recuperação dos estudantes em defasagem de aprendizagem,
garantindo também a recuperação dos estudantes em dependência ou progressão
parcial.
JUSTIFICATIVA: Todos os estudantes têm direito
às aulas de recuperação, a fim de atingir o aproveitamento considerado
satisfatório. Portanto, não deve ser um trabalho apenas para atender às leis e
sim um compromisso de toda a escola, criando mecanismos para que os educandos
consigam melhor aproveitamento na aprendizagem.
AÇÃO
|
FUNÇÃO
|
PERÍODO
|
Promover
a recuperação da aprendizagem paralela ao longo do ano letivo e, em alguns
casos, os de progressão parcial.
|
Educador de Apoio
Professores
|
Durante
todo o ano letivo.
|
Promover
a elaboração do planejamento dos estudos de recuperação, incluindo:
a) organização do horário para
atender aos estudantes da melhor forma possível;
b) Trocar informações sobre as
disciplinas apresentadas pelos estudantes;
c) Promover Conselho de Classe
semestral para discutir e preencher as fichas de acompanhamento do estudante
de forma quantitativa e qualitativa;
d) Realizar, após o Conselho de
Classe, plantões pedagógicos para informar aos pais, sobre o desempenho de
seus filhos e discutir as ações a serem tomadas na recuperação dos mesmos
|
Educadores de Apoio
Professores
|
Bimestralmente
|
6.2.3
Da qualidade do ensino:
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Realizar projetos que melhore a
prática pedagógica da escola, que eleve a auto-estima do educando, ajudando-o
na sua formação e integração com outros estudantes.
META: Reduzir a evasão e repetência,
elevando a auto-estima e o gosto pelo estudo, fazendo uso da pedagogia de
projetos na construção de conhecimentos.
JUSTIFICATIVA: Promover os desenvolvimentos
cognitivos, afetivos e morais dos estudantes. Devido às ações pedagógicas em
2005 (em anexo), percebemos que as mesmas provocaram impactos positivos. A
utilização de uma pedagogia de projetos oportuniza a pesquisa, motiva, eleva a
auto-estima, sensibiliza, amplia competências e favorece a formação integral
dos estudantes.
AÇÕES
|
FUNÇÃO
|
PERÍODO
|
Promover
o incentivo à pesquisa por meio de projetos de conhecimento a serem
desenvolvidos pelos estudantes.
|
Professores
|
Durante
todo o ano letivo.
|
Promover
ações pedagógicas tais como a “EXPOEEJA”, “Festival de Arte e Cultura”, Festival
Multicultural que tem o objetivo de valorizar
a cultura afro-descendente em nosso estado (questão étnico-social de acordo
com a Instrução Normativa Nº 04/2011) e as demais culturas, inclusive, a
indígena.
|
Equipe Gestora e Comunidade
Escolar
|
A
combinar no planejamento de 2011 (em cronograma)
|
Elaborar
e divulgar o calendário das atividades escolares, no início do ano letivo,
definindo as datas de atividades extra-classe.
|
Educadores de Apoio
Professores
Equipe Gestora
|
Fevereiro
à Março
|
6.2.4 Da formação dos
professores:
OBJETIVO ESPECÍFICO: Promover a formação continuada
dos professores.
META: Promover socialização de
conhecimentos, estudos e divulgar todos os cursos de aperfeiçoamento promovidos
por entidades de formação de professores.
JUSTIFICATIVA: A preocupação com a formação
continuada de professores é fundamentada em um dos princípios norteadores das
propostas pedagógicas das escolas e requisito para a valorização do
profissional em
educação. Para tal, a escola deve assumir o compromisso de
primar pela qualidade do ensino por ela oferecido. Para que haja qualidade de
ensino, o professor, entre outras coisas, precisa estar atualizado e conhecer
muito bem o conteúdo que leciona e as técnicas de comunicação didática
contemporâneas. Saber ensinar implica em selecionar conteúdos, ordená-los e
adequá-los ao contexto e a realidade do educando.
AÇÃO
|
FUNÇÃO
|
PERÍODO
|
Propor
um plano de formação continuada, definido em cronograma de estudos.
|
Equipe Gestora
Educadores de Apoio
Professores
|
Durante
o ano letivo.
|
Promover,
acompanhar e divulgar atividades inovadoras, baseadas em estudos durante o
ano letivo.
|
Equipe Gestora
Educadores de Apoio
|
Durante
todo o ano letivo.
|
Repassar
os cursos oferecidos de atualização de professores promovidos pela SEDUC e
MEC e outras instituições.
|
Equipe Gestora
Educadores de Apoio
|
Durante
todo o ano letivo.
|
Estimular
a participação de todos os professores em encontros e cursos de formação
continuada.
|
Equipe Gestora
Educadores de Apoio
|
Durante todo o ano letivo.
|
Promover
a formação continuada sobre o SAEPE.
|
Equipe Gestora
Educadores de Apoio
|
Fevereiro e Julho
|
6.2.5 Da realização de parcerias:
OBJETIVO ESPECÍFICO: Promover a integração
escola/empresa para oportunizar, através de estágios, momentos de aprendizagem
prática e preparação para o trabalho dos estudantes do ensino médio, visando
sua inserção no mercado de trabalho.
META: Garantir campo de estágio para
os estudantes de ensino médio, que desejem adquirir experiência no mercado de
trabalho.
JUSTIFICATIVA: no estágio, as atividades de
aprendizagem sócio-profissional e cultural proporcionam aos estudantes,
participações em situações reais de vida e trabalho, ligadas a sua área de
formação, e atualmente abre um leque para atividades diversas que podem
garantir a empregabilidade, dando uma visão de totalidade dos processos
produtivos, técnicos e tecnológicos numa sociedade cada vez mais globalizada.
AÇÃO
|
RESPONSÁVEL
|
PERÍODO
|
Estabelecer contato com a
gerência ou coordenação de estágio sempre que necessário.
|
Educador
de apoio e equipe gestora.
|
Ano
letivo.
|
Firmar convênios com agentes de
integração escola empresa (CIEE, IEL e etc.), ampliando a possibilidade de
inserção dos estudantes no campo de trabalho.
|
Educador
de apoio e equipe gestora.
|
Ano
letivo.
|
Deixar atualizado um banco de
dados que permita o acompanhamento do estudante estagiário.
|
Educador
de apoio e equipe gestora.
|
Ano
letivo.
|
6.2.6 – Respeitando as Diferenças
OBJETIVO ESPECÍFICO: Promover ações visando à
acessibilidade e permanência no contexto escolar, compreendendo e aceitando as
diferenças apresentadas.
META: Garantir o direito às
diferenças.
JUSTIFICATIVA: sendo a escola um espaço social
de convivência coletiva onde pode-se observar a grande diversidade cultural,
faz-se necessário ações que garantam os direitos estabelecidos para todos.
AÇÃO
|
RESPONSÁVEL
|
PERÍODO
|
Discutir com os vários
segmentos da comunidade escolar sobre o direito às diferenças, considerando a
prática do bullying como uma realidade para todos que de algum modo não se
enquadram no padrão pré estabelecido social e culturalmente (Lei Nº 13.995 de
22 de dezembro de 2009).
|
Comunidade
escolar
|
Ano Letivo
|
Promover, acompanhar e divulgar
atividades que integrem toda comunidade escolar no combate ao bullying.
|
Equipe Gestora
Educador de Apoio
Professores
|
Ano Letivo
|
Reconhecer o direito ao nome
social aos travestis e transexuais segundo o Decreto nº 35.051/2010.
|
Comunidade
Escolar
|
Ano Letivo
|
Garantir adaptações
curriculares de grande e pequeno porte aos estudantes que apresentam
necessidades educacionais especiais.
|
Equipe Gestora
Educador de Apoio
Professores
|
Ano Letivo
|
6.2.7 – Melhorando o Desempenho
Escolar
OBJETIVO ESPECÍFICO: Promover ações a partir da
avaliação das devolutivas do monitoramento de 2010 e 2011 dos resultados das
avaliações externas, elencando os descritores que precisam ser trabalhados para
elevar o aproveitamento dos estudantes e os índices educacionais.
META: Elevar o aproveitamento dos
estudantes e os índices educacionais.
JUSTIFICATIVA: Considerando que é papel da
escola promover todas as formas de ensino para que o estudante desenvolva
aprendizagens bem sucedidas, consideramos que ações que possibilitem trabalhos
e atendimentos pedagógicos específicos aos que apresentam dificuldades
possibilitam o aperfeiçoamento do desempenho escolar.
AÇÃO
|
RESPONSÁVEL
|
PERÍODO
|
Consolidar conhecimentos
através das oficinas vivenciadas no Projeto Mais Educação, melhorando assim a
aprendizagem.
|
Equipe
Gestora e Oficineiros
|
Durante o Ano Letivo
|
Aplicar exercícios baseados nas
avaliações externas de anos anteriores.
|
Professores
e oficineiros do Projeto Mais Educação
|
Durante o Ano Letivo
|
Estimular a participação nas
oficinas da Escola Aberta promovendo a integração do estudante, servindo de
estímulo e elevando sua auto-estima como forma de melhoria de aprendizagem.
|
Equipe
Gestora, Professor Comunitário e Oficineiros
|
Durante o Ano Letivo
|
6.3 – PLANOS DE AÇÕES JURÍDICAS
OBJETIVO ESPECÍFICO: Promover o conhecimento e
compreensão da Legislação Educacional, do Regimento da Escola e normas legais
que orientam os direitos e deveres dos professores, equipe gestora,
funcionários, pais e estudantes.
META: Garantir aos membros da
comunidade escolar o conhecimento de seus direitos e deveres no que diz
respeito às normas que regem a escola e comunidade.
JUSTIFICATIVA: É importante conhecer a
legislação para utilizá-las em diversas situações. Há momentos que deveres não
são cumpridos e direitos não são respeitados. Para tal, precisamos ter
conhecimentos das normas para podermos exercer a cidadania, lutarmos pelos
nossos direitos e cumprirmos nossas obrigações.
AÇÃO
|
FUNÇÃO
|
PERÍODO
|
Disponibilizar
documentos à comunidade escolar sempre que solicitado.
|
Equipe
Gestora
Educador
de Apoio
|
Durante
todo o ano letivo.
|
Aplicar
a legislação regente às ocorrências vivenciadas na escola.
|
Equipe
Gestora
|
Durante
todo o ano letivo.
|
Sempre
que necessário ajustar o regimento escolar e do Grêmio Estudantil para
atender às necessidades da escola.
|
Educador
de Apoio
|
Julho
e Novembro
|
6.4
– Planos de ações administrativas financeiras
OBJETIVO ESPECÍFICO: Planejar, acompanhar e avaliar
a execução dos recursos financeiros da escola, levando em consideração as
necessidades da escola e os planos de ação da gestão pública.
META: Utilizar os recursos
financeiros da escola para atender as necessidades da escola.
JUSTIFICATIVA: A escola é um sistema de
administração pública com princípios que regem a administração pública. A
gestão, junto com os membros da UEX precisa seguir princípios de legalidade,
moralidade e impessoalidade. Os recursos devem ser planejados, elaborando
orçamento e fazendo a prestação de contas em consonância com as necessidades do
Projeto Político-Pedagógico, transformando propostas em realidades.
AÇÃO
|
FUNÇÃO
|
PERÍODO
|
Elaborar orçamentos nos quais serão definidos os
gastos com a escola.
|
Conselho
da UEX
|
No decorrer do
ano.
|
Praticar os atos relativos aos gastos de acordo
com as normas de gastos da SEDUC e da licitação existente.
|
Presidente
do Conselho
|
No decorrer do
ano.
|
Registrar todas as operações realizadas, além de
manter todas a documentação à disposição de organismos responsáveis.
|
Diretor
Conselho
da UEX
|
No decorrer do
ano.
|
Divulgar com transparência a prestação de contas
em mural na escola.
|
Diretor
Conselho
da UEX
|
No decorrer do
ano.
|
Apresentar as contas em tempo hábil ao Conselho da
UEX e aos órgãos responsáveis pelo controle externo.
|
Equipe
Gestora
|
No decorrer do
ano.
|
7.
PROGRAMAS DA ESCOLA ESCRITOR JOSÉ DE ALENCAR
ESCOLA ESCRITOR
JOSÉ DE ALENCAR
PROGRAMA ENSINO
MÉDIO INOVADOR
Endereço: Rua 52, s/n- Maranguape I-
Paulista- PE.
Equipe Gestora: José
de Almeida Cordeiro (diretor),
Rosane
Galvão da Silva (diretora adjunta)
Nery
Vânia Romão de Queiroz (secretária)
Mércia Maria Beckman
dos Santos (ed. de apoio)
Iara Mariano Barbosa
da Silva (ed. de apoio)
Articuladores: Edson José dos Santos (ciências humanas e suas
tecnologias)
Turmas atendidas: 1º A, 1º B, 1º C, 2º A, 2º B, 3º A
INTRODUÇÃO
A intencionalidade de
uma nova organização curricular é uma escola ativa e criadora, construída a
partir de princípios educativos que unifiquem, na pedagogia, éthos, logos e
técnos, tanto no plano metodológico quanto epistemológico.
Entende-se, portanto,
que o projeto político-pedagógico da unidade escolar está no processo de
formação humana coletiva, entrelaçando trabalho, ciência , cultura e
tecnologia, sendo que no 1º ano tem como foco principal - Ciência que se articula
com as demais. A unidade de Ensino conta com duas turmas do 1º ano do Ensino
Médio, totalizando um quantitativo de sessenta estudantes.
Para que ocorra a
organização curricular das Escolas de Ensino Médio, deve constar em seu
documento norteador: as diretrizes curriculares nacionais, as diretrizes
complementares e orientações dos respectivos sistemas, bem como as teorias
educacionais que subsidiam a condução do processo. O Ensino Médio Inovador foi
implantado na escola em Março de 2010 e terá a sua duração de acordo com o
período letivo.
Objetivos
- Contemplar atividades
integradoras de iniciação científica e no campo artístico-cultural;
- Incorporar, como princípio
educativo, a metodologia da problematização , à curiosidade pelo inusitado
e ao desenvolvimento do espírito inventivo, nas práticas didáticas;
- Promover a valorização da
leitura em todos os campos do saber, desenvolvendo a capacidade de
letramento dos estudantes;
- Fomentar o comportamento
ético, como ponto de partida para o reconhecimento dos deveres e direitos
da cidadania e dos direitos humanos;
- Articular teoria e prática,
vinculando o trabalho intelectual com atividades práticas experimentais,
utilizando novas mídias e tecnologias educacionais e de comunicação, como
processos de dinamização dos ambientes de aprendizagem.
DESENVOLVIMENTO
A nossa disciplina eletiva é Orientações da
Metodologia da Pesquisa Científica que tem como ementa discutir os fundamentos
epistemológicos e operacionais da pesquisa científica, enfatizando as
alternativas metodológicas para o seu planejamento, desenvolvimento, análise e
apresentação (redação) dos resultados. Neste processo os estudantes são
orientados e acompanhados para exercitar a prática da iniciação na pesquisa
científica, pela realização de procedimentos e etapas necessárias à elaboração
de projetos de pesquisa e seu desenvolvimento, e a elaboração dos resultados
sob a forma de comunicação oral e escrita e projetos de conclusão de curso.
Essa disciplina foi fundamental nas orientações dos
projetos realizados, tais como: Conhecendo o meu bairro, neste projeto
elaboramos apresentações orais: vídeos, seminários e entrevistas, também
tivemos produções escritas, como as produções e confecções dos banneres; essa
disciplina também serviu de grande apoio para as produções realizadas na feira
multicultural, na qual os estudantes produziram vídeos informativos,
seminários, etc.
O conteúdo desta disciplina tem como base a
utilização de textos teóricos sobre conhecimentos em pesquisa científica, a
apresentação de pesquisas desenvolvidas acerca da diversidade cultural,
buscando dar uma panorâmica das variadas possibilidades de pesquisas a serem
desenvolvidas pelos estudantes. O que é a pesquisa científica, por que e para
quê pesquisar; o que é a pesquisa científica nas diversas áreas do
conhecimento, contribuições sociais, vantagens e desvantagens; a metodologia e
os métodos em pesquisa social; exploração de diversos tipos de Pesquisa e a
escolha de um tipo de pesquisa e de uma metodologia para a elaboração de um projeto
de pesquisa.
Além dessa disciplina temos as atividades
integradoras tais como: estudo da língua espanhola que faz parte do nosso eixo
da cultura; nessa atividade vemos importância da aprendizagem de uma língua
estrangeira, bem como o conhecimento de outra cultura estrangeira e de suas
manifestações artísticas. Trabalhamos nessa atividade o conhecimento da língua
espanhola em seu âmbito oral e escrito, utilizamos como recursos para o nosso
aprendizado vídeos, músicas, publicidades, material xerocado, livro didático,
filmes, etc.
As nossas avaliações são feitas com a participação
de atividades em grupo e exercícios individuais, buscamos relacionar essa
atividade como o mercado de trabalho, mas principalmente, com a relação do
conhecimento cultural e científico.
Na atividade Integradora Introdução à informática
buscamos compartilhar com os estudantes a noção que eles possuem sobre esse
tema, mas visando ampliar ainda mais essa noção, pois tivemos como base de
nossos conteúdos noções de hardware, sistemas operacionais, editores de texto,
softwares de apresentação, iniciação ao uso de planilhas eletrônicas. Essa
atividade foi fundamental no auxílio com do aparato das tecnologias que
utilizamos em nossos projetos, seminários e outras atividades.
Na Ação Cidadã é mais uma das nossas atividades
integradoras na qual buscamos estimular a participação social dos jovens, como
agentes de transformação de sua escola e de sua comunidade. Garantir a inclusão
das temáticas que valorizem os direitos humanos e contribuam para o
enfrentamento do preconceito, da discriminação e da violência no interior das
escolas; com esta preocupação estamos trabalhando a temática do bullying e suas
conseqüências, já que observamos que esse é um fato muito presente em nossa
comunidade escolar e na nossa sociedade como um todo. Também trabalhamos a
questão da valorização e conscientização da formação do bairro. Essa atividade
tem como conteúdos: a cidadania como princípio fundamental das relações
humanas, ética, saúde e meio ambiente e temas atuais.
Na atividade integradora Percurso Assistido temos
como ementa realização de trabalhos, palestras e visitas com o objetivo de
fomentar no estudante a discussão sobre o mundo do trabalho e suas relações com
a sociedade na qual ele está inserido.
Nessa atividade tivemos a oportunidade de participar da feira das
profissões da UFPE onde os estudantes tiveram a oportunidade de conhecer várias
profissões, além de conhecer uma das maiores universidades do nosso país. Também tiveram a oportunidade de assistir uma
palestra com psicólogos acerca do mercado de trabalho.
RESULTADOS PARA A MELHORIA DA
QUALIDADE DE ENSINO
Observou-se que após
a implantação do Programa na Escola e o desenvolvimento efetivo das ações
previstas no PAP, em consonância com o Projeto Político Pedagógico desta
unidade de ensino os estudantes apresentaram um desempenho mais satisfatório em
relação às disciplinas envolvidas. Percebeu-se que os jovens estão mais
participativos socialmente, interagindo como agentes de transformação da escola
e de sua comunidade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Acreditamos que o programa contribui e continuará a
contribuir para a formação de nossos estudantes como cidadãos conscientes de
suas responsabilidades e de seus deveres. Esperamos que esse programa traga
para o nosso alunado uma nova visão e possam vislumbrar novas oportunidades.
ESCOLA ESCRITOR JOSÉ DE ALENCAR
GRE METRO NORTE
Matriz Curricular do Ensino
Médio Inovador
|
||||
|
Foco
do PAP: ( X ) Ciência (
) Tecnologia ( ) Trabalho (
) Cultura
|
|||
Ementa
|
CH
|
Eixo
Estruturador
|
Conteúdo
|
|
Disciplina
Eletiva- ORIENTAÇÕES A METODOLOGIA DA
PESQUISA CIENTÍFICA
|
Discutir os fundamentos epistemológicos
e operacionais da pesquisa científica,
enfatizando as alternativas
metodológicas para o seu planejamento, desenvolvimento,
análise e apresentação
(redação) dos resultados. Neste processo os estudantes serão orientados e
acompanhados para exercitar a
prática da iniciação na pesquisa científica, pela realização de
procedimentos e etapas
necessárias à elaboração de projetos de pesquisa e seu
desenvolvimento, e a elaboração
dos resultados sob a forma de comunicação oral e escrita e projetos de conclusão
de curso.
|
80h
|
EIXO
CIÊNCIA
|
§
Textos
teóricos sobre conhecimentos em pesquisa científica;
§
Apresentação
de pesquisas desenvolvidas acerca da diversidade cultural, buscando dar uma
panorâmica das variadas possibilidades de pesquisas a serem desenvolvidas
pelos estudantes.
§
O que é pesquisa científica, por quê e para
quê pesquisar; O que é a pesquisa científica nas diversas áreas do
conhecimento, contribuições sociais, vantagens e desvantagens;
§
A metodologia e os métodos em pesquisa social;
exploração de diversos tipos de Pesquisa;
§
Escolha de um tipo de pesquisa e de uma
metodologia para a elaboração de um projeto de pesquisa.
|
Matriz Curricular do Ensino
Médio Inovador
|
||||
|
Foco
do PAP: ( X ) Ciência (
) Tecnologia ( ) Trabalho (
) Cultura
|
|||
Ementa
|
CH
|
Eixo Estruturador
|
Conteúdo
|
|
Atividade
Integradora
|
INTRODUÇÃO A INFORMÁTICA
Software
e hardware. Sistemas Operacionais. Editores de texto e Planilhas Eletrônicas
e Softwares de Apresentação.
|
80h
|
EIXO TECNOLOGIA
|
|
AÇÃO CIDADÃ
Estimular
a participação social dos jovens,
como agentes de transformação de suas escolas e de suas comunidades.
Garantir
a inclusão das temáticas que valorizem os direitos humanos e contribuam para
o enfrentamento do preconceito, da discriminação e da violência no interior
das escolas;
Discussão
dos temas atuais a partir dos eixos transversais.
|
80h
|
EIXO CULTURA
|
|
|
Atividade
Integradora
|
PERCURSO ASSISTIDO I
Realização
de trabalhos, palestras e visitas com o objetivo de fomentar no estudante a
discussão sobre o mundo do trabalho e suas relações com a sociedade na qual
ele está inserido.
|
80h
|
EIXO TRABALHO
|
|
CÍRCULO DE CULTURA I
A
linguagem de outros países: espanhol.
Resgate
da Identidade Cultural do País, do estado e da Comunidade a qual o estudante
está inserido.
|
80h
|
EIXO CULTURA
|
|
REFERÊNCIAS
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Ministério da Educação, 1999.
________.
Orientações curriculares para o ensino
médio. Brasília: Ministério da
Educação, Secretária de Educação Básica, 2006.
Parecer
CNE/CP Nº 11/2009; que trata da Proposta
de experiência curricular inovador do Ensino Médio.
SEVERINO,
Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho
científico. 23 ed. São Paulo: Cortez, 2007.
VEIGA,
Ilma Passos Alencastro (org). Projeto
político pedagógico: uma construção possível. 19º ed. Campina, São Paulo:
Papirus, 1995.
PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO
O Programa Mais Educação foi instituído pela Portaria
Interministerial nº 17/2007 e integra as ações do Plano de Desenvolvimento da
Educação (PDE), como uma estratégia do Governo Federal para induzir a ampliação
da jornada escolar e a organização curricular, na perspectiva da Educação
Integral.
Trata-se da construção de uma ação
intersetorial entre as políticas públicas
educacionais e sociais, contribuindo, desse modo, tanto para a diminuição das
desigualdades educacionais, quanto para a valorização da diversidade cultural
brasileira. Fazem parte o Ministério da Educação, o Ministério do Desenvolvimento
Social e Combate a Fome, o Ministério da Ciência e Tecnologia, o Ministério do
Esporte, o Ministério do Meio Ambiente, o Ministério da Cultura, o Ministério
da Defesa, a Controladoria Geral da União.
Essa
estratégia promove a ampliação de tempos, espaços, oportunidades educativas e o
compartilhamento da tarefa de educar entre os profissionais da educação e de
outras áreas, as famílias e diferentes atores sociais, sob a coordenação da
escola e dos professores. Isso porque a Educação Integral, associada ao
processo de escolarização pressupõe a aprendizagem conectada a vida e ao
universo de interesses e de possibilidades das crianças, adolescentes e jovens.
O ideal da Educação Integral traduz a compreensão do
direito de aprender como inerente ao direito à vida, à saúde, à liberdade, ao
respeito, à dignidade e à convivência familiar e comunitária; e como condição
para o próprio desenvolvimento de uma sociedade republicana e democrática. Por
meio da Educação Integral, se reconhece as múltiplas dimensões do ser humano e
a peculiaridade do desenvolvimento de crianças, adolescentes e jovens.
Os indicativos da Educação Integral estão presentes na legislação
educacional brasileira e podem ser apreendidos em nossa Constituição
Federal , nos artigos 205, 206 e 227; no Estatuto da Criança e
do Adolescente (Lei nº 9089/1990); em nossa Lei de Diretrizes e Bases (Lei nº
9394/1996), nos artigos 34 e 87; no Plano Nacional de Educação (Lei nº
10.179/01) e no Fundo Nacional de manutenção e Desenvolvimento do Ensino Básico
e de Valorização do Magistério (Lei nº 11.494/2007).
Por sua vez, a Lei nº. 10.172, de 9
de janeiro de 2001, que instituiu o Plano Nacional de Educação (PNE) retoma e
valoriza a Educação Integral, como possibilidade de formação integral da
pessoa. O PNE avança para além do texto da LDB, ao apresentar a educação em
tempo integral como objetivo do Ensino Fundamental e, também, da Educação
Infantil. Além disso, o PNE apresenta, como meta, a ampliação progressiva da
jornada escolar para um período de, pelo menos, 7 horas diárias, além de
promover a participação das comunidades na gestão das escolas, incentivando o
fortalecimento e a instituição de Conselhos Escolares.
A Lei nº. 11.494/2007 que instituiu
o FUNDEB determina que o regulamento disporá sobre a educação básica em tempo
integral e sobre os anos iniciais e finais do ensino fundamental (art. 10 §
3º), indicando que a legislação decorrente deverá normatizar essa modalidade de
educação. Nesse sentido, o decreto nº. 6.253/07, ao assumir o estabelecido no Plano
Nacional de Educação, definiu que se considera “educação básica em tempo
integral a jornada escolar com duração igual ou superior a sete horas diárias,
durante todo o período letivo, compreendendo o tempo total que um mesmo estudante
permanece na escola ou em atividades escolares” (art. 4º).
Foi criado
o Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação (Decreto nº. 6.094/07) cujo
objetivo é produzir um conjunto de medidas específicas que visem à melhoria da
qualidade da educação básica em cada território. Este compromisso significa a
conjugação dos esforços da União, Estados, Distrito Federal e Municípios,
atuando em regime de colaboração, das famílias e da comunidade, em proveito da
melhoria da qualidade da educação básica.
A Educação Integral também compõe as ações previstas
no Plano de Desenvolvimento da Educação, o qual prevê que a formação do
estudante seja feita, além da escola, com a participação da família e da
comunidade. Esta é uma estratégia do Ministério da
Educação para induzir a ampliação da jornada escolar e a organização
curricular, na perspectiva da Educação Integral. É elemento de articulação, no bairro, do arranjo educativo
local em conexão com a comunidade que organiza em torno da escola pública,
mediante ampliação da jornada escolar, ações na área da cultura, do esporte,
dos direitos humanos e do desenvolvimento social.
O Programa Mais
Educação visa fomentar, por meio de sensibilização, incentivo e apoio, projetos
ou ações de articulação de políticas sociais e implementação de ações
sócio-educativas oferecidas gratuitamente a crianças, adolescentes e jovens.
OFERTAS FORMATIVAS DO MAIS
EDUCAÇÃO/EDUCAÇÃO INTEGRAL
O Programa Mais Educação é
operacionalizado pela Secretaria de Educação Continuada,
Alfabetização e Diversidade (SECAD), em parceria com a Secretaria de Educação
Básica (SEB), por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) do Fundo
Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para as escolas e regiões
prioritárias. As atividades fomentadas foram organizadas nos respectivos macrocampos:
Acompanhamento Pedagógico; Meio Ambiente; Esporte e Lazer; Direitos Humanos em
Educação; Cultura e Artes; Cultura Digital; Promoção da Saúde; Educomunicação;
Investigação no Campo das Ciências da Natureza e Educação Econômica. Cada
macrocampo agrega algumas atividades específicas e na escola foram e estão
sendo oportunizadas para os estudantes do Ensino Fundamental anos finais as
seguintes atividades:
-
Matemática;
-
Letramento/Alfabetização;
-
Futsal;
- Rádio
Escola;
-
Informática.
Tais atividades são oferecidas aos estudantes no
contraturno, com duração de 2 horas cada. As atividades a seguir ainda serão
implantadas na escola. São elas:
- Canto
e Coral;
- Taekwondo;
-
Percussão;
- Yoga;
- Teatro.
PLANO DE TRABALHO DO PROGRAMA
ESCOLA ABERTA
1) Dados
de identificação:
Escola
Escritor José de Alencar, Rua 52 s/n.
Tel.:
33033826.
Diretor:
José de Almeida Cordeiro
Presidente
da UEX: José de Almeida Cordeiro
Professor
Comunitário: Petrúcio Oliveira do Nascimento
Coordenador:
Everton Caique da Silva Muniz
2) Justificativa
O projeto escola aberta foi
criado pelo governo do estado de Pernambuco, com recursos do governo federal,
para oferecer aos estudantes e comunidade escolar um espaço destinado á cultura
e fazer dentro da escola.
Assim o público alvo pode
desenvolver atividades relacionadas com música, artesanato, jogos de
raciocínio, jogos para desenvolvimento físico, reforço escolar, entre outras,
ocupando o tempo livre com oficinas que podem proporcionar ganhos financeiros,
promover a socialização de conhecimentos e transformar os cidadãos em sujeitos
conscientes de sua cidadania.
Objetivos
gerais
·
Compreender a cidadania como
participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres
políticos, civis e sociais, adotando no dia-a-dia, atitude de solidariedade.
·
Conhecer e valorizar a
pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspecto
sociocultural de outros para as nações, posicionando-se contra qualquer
discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, etc.
·
Perceber-se integrante,
dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e
as sua interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhora do meio
ambiente.
·
Utilizar as diferentes linguagens-verbais,
musical, matemática, gráfica, plástica e corporal-como meio para produzir,
expressar e comunicar suas idéias.
·
Saber ultilizar diferentes
fontes de informações e recursos tecnológicos para adquirir e contruir
conhecimentos.
Atividades por Área:
- Cultura
e lazer:
- Desenho;
- Teatro;
- Pintura
(geração de renda);
- Biscuit
( geração de renda).
Esporte:
- Vôlei
e futsal;
- Taekwondo;
- Capoeira.
Lazer e Recreação:
- Xadrez.
Qualificação do
trabalho:
- Informática.
PROJETOS INTERDISCIPLINARES
ESCOLA ESCRITOR JOSÉ DE ALENCAR
CONFECÇÃO
DE SABONETES ARTESANAIS
Projeto de pesquisa apresentada pelas professoras Josefa da Silva
Bezerra e Diná Venancio de Araujo na Escola Escritor José de Alencar.
PAULISTA
2012
PROJETO:
CONFECÇÃO DE SABONETES ARTESANAIS
Objetivo
Geral:
Produzir
sabonetes com o objetivo de levar os alunos do 3º ano do Ensino Médio a
manipulação de substâncias Químicas.
Objetivos
Específicos:
Ø Aprender
na prática, a mistura de substancias, trabalhando as quantidades e a
temperatura ideal.
Ø Na
química, substancias homogênea, heterogênea, ebulição e mudanças do estado
físico das misturas.
Ø Trabalhar
a técnica da confecção dos sabonetes, incentivando o empreendedorismo.
Ø Utilizar
o produto final na comemoração do dia das mães.
Justificativa
Buscar
a aprendizagem de forma experimental e a prática dos conteúdos abordados em
sala.
Enquadramento
Teórico:
Para que o aluno compreenda melhor os conteúdos desenvolvidos
em sala de aula, sentiu-se a necessidade de buscar estratégias pedagógicas que
aliassem a teoria à prática. Sendo assim visou-se o aprimoramento de
competências e habilidade que facilitasse a melhoria do desempenho escolar já
que para os estudantes diante do manuseio das soluções, podem otimizar a
compreensão, bem como a habilidade de “saber fazer”, retomando os conhecimentos
apreendidos.
Segundo CASTANHO
(2006, P.35) “ A educação e dentro dela o ensino, é um dos seus componentes fundamentais ao lado
da aprendizagem. É um processo basicamente intencional e mais que isso,
planejado, preparado “predisposto”, uma vez que a intencionalidade educativa,
presente no processo de ensino, é indicativa das concepções do professor.
Portanto, este deve ter a clareza dos objetivos que pretende atingir com seus
alunos”.
Mais adiante a mesma
autora afirma que:
[...] a educação é uma atividade
que não se casa com a incerteza, a desordem, mas, ao revés, pressupõe de
maneira mecânica, mas com a interferência de um projeto que é intencional e que
é necessário pesquisar e refletir sobre o processo de formação, de explicação e
de colocação em ação das intenções educativas (p.37).
Metodologia:
Ø Pesquisa
bibliográfica
Ø Pré-teste
com as substancias, utilizando a glicerina derretida em banho Maria,
acrescentando-se as essências e os corantes específicos.
Referência
Bibliográfica:
LISBOA,
JULIO CEZAR FOSCHINI, Química, 1º
ano: ensino médio, 1.ed., SP: SM, 2010.
CASTANHO,
M.E. . A dimensão intencional do ensino.
In VEIGA, Ilma P.A. (org.). Lições de didática . Campinas, SP: Papirus, 2006,
p. 35-56.
Cronograma
AÇÕES/ MESES
|
MARÇO
|
ABRIL
|
MAIO
|
PESQUISA
|
X
|
|
|
COMPRA DOS PRODUTOS
|
X
|
|
|
PRÉ-TESTE
|
|
X
|
|
CONFECÇÃO DOS SABONETES
|
|
|
X
|
ESCOLA
ESCRITOR JOSÉ DE ALENCAR
FESTIVAL
MULTICULTURAL:
AS MANIFESTAÇÕES
POPULARES NO BRASIL.
PAULISTA
2012
Responsáveis:
Alexandre Balbino;
Petrúcio Oliveira;
Renata Cabral.
Objetivos
gerais:
Incentivar os
estudantes a identificar a influencia das diferentes culturas na formação do
povo brasileiro, enfatizando as contribuições das diferentes etnias.
Objetivos
específicos:
·
Contribuir para a diminuição do preconceito entre
os estudantes;
·
Valorizar a cultura brasileira;
·
Reconhecer sua identidade dentro das culturas
existentes no Brasil;
Justificativa
A sociedade de consumo impõe
hábitos e valores que colocam a cultura popular em segundo plano “obrigando” os
alunos a valorizarem uma cultura elitista imposta pala grande mídia. Nesse
sentido, a escola tem um papel fundamental de resgatar a formação histórica e
cultural do povo brasileiro, procurando combater todo e qualquer tipo de
preconceito que exista contra as manifestações populares principalmente aquela
originaria da cultura negra, indígena, nordestina.
Metodologia
·
Busca de dados:
o Pesquisas
bibliográficas e internet;
o Pesquisa
de campo;
o Estudo de
músicas, danças e culinárias;
·
Questionário.
·
Execução:
o Apresentação
expositiva;
o Maquetes;
o Teatro;
o Dança;
o Comidas
típicas;
·
Publico alvo:
o Todos os
alunos da escola.
Cronograma
Datas
|
01 até 17 de agosto.
|
20 de agosto a 28 de setembro.
|
01 a 31 de outubro.
|
Novembro.
|
Divisão de tema
|
x
|
|
|
|
Pesquisas
|
|
x
|
|
|
Orientação
|
|
|
x
|
|
Apresentação
|
|
|
|
x
|
ESCOLA
ESCRITOR JOSÉ DE ALENCAR
PROJETO NOSSA HORTA
PAULISTA
2012
Responsáveis:
José
de Almeida Cordeiro
Diná
Venâncio de Araújo
Josefa
Bezerra da Silva
Jorge
Pires da Silva
Edjane
Tavares de Santana
Renata
dos Santos Cabral
Apresentação
As
nossas origens não tem apenas as raízes da sociedade tribal onde nossos Índios
se utilizavam da agricultura como economia de subsistência em nome da
sobrevivência; à sociedade açucareira colonizadora, principalmente no nordeste
do Brasil e especialmente em Pernambuco, tem representado no Engenho além da cultura da cana que atende
o processo econômico, se faz presente
também nos arredores da “Casa Grande” o pomar, a roça e sem duvida a HORTA
,que abastecia a auto suficiência do
engenho.
Também
não estamos aqui em instaurar um programa de economia de subsistência e nem
mesmo tornar as atividades escolares em aulas agrícolas.
A
NOSSA HORTA vai além da capacidade de produzir, insere no processo do programa
da Escola semi Integral proposto pelo Governo do Estado e aceito como objeto
pedagógico e já desenvolvido na Escola Escritor Jose de Alencar.
Objetivo
geral:
A
NOSSA HORTA tem objetivo de inserir o aluno do primeiro ano do ensino médio do
programa semi integral da Escola Escritor Jose de Alencar nas atividades
desenvolvidas durante o horário do contra turno, como recuso pedagógico em
aulas teóricas e praticas ministradas
diretamente pelos professores, colaborando para o processo cognitivo do aluno e
da família, contextualizando - os na nova ordem mundial na produção de
alimentos orgânicos.
Etapas
I – Aproveitar a área
da antiga horta tornando apta para o cultivo intensivo de culturas e se
utilizando do plantio do coentro como projeto piloto.
II – Tornar o
aprendizado possível com aulas praticas no contra turno para os alunos do
primeiro ano do ensino médio sob a coordenação dos professores de Biologia e
Química e áreas afins; onde o produzido será destinado a cozinha da Escola.
III – O aluno após
aprendizado na Escola, levara seu conhecimento para casa produzindo a
cultura com a participação da Família.
Ações / Metas
1 – aproveitamento da
estrutura da antiga Horta, ampliando com característica de estufa e adotando um
sistema de irrigação e escolhendo a cultura do coentro como projeto piloto.
2 – As aulas serão
ministradas pelos professores de Biologia e Química no contra turno com aulas
praticas – em grupo de dez alunos exercendo as atividades de: preparar a terra,
semear, aguar, colheita e manutenção dos canteiros - todos sob a supervisão do
professor munidos de instrumentos necessários a
cultura como também estarão de chapéu de palha e luvas e orientados a
vir de casa com sapatos fechados tipo tênis, assim, construindo o imaginário do
Homem do Campo.
3 – Os alunos irão
aprender os conhecimentos teóricos e
práticos e na semana do meio ambiente as
outras disciplinas ofertarão tarefas com a temática das atividades exercidas na
Horta , EX: Língua Portuguesa, abordar
temas sobre terra ,horta e diferenças da
palavra colheita e coleta; Matemática e Física, enunciados de cálculos com a
temática. Etc.
4 – O que for
produzido na horta, após a colheita, será utilizado na cozinha da escola e destinado
às refeições no horário do almoço como intervalo entre os turnos.
5 - Os Alunos após o
aprendizado na escola, ainda confeccionarão caqueiras em material reciclado -
garrafas pet – durante as aulas de Artes, os mesmos além do conhecimento da
confecção da caqueira e sementes da cultura desenvolvida, poderão levar o
produto artesanal para suas casas e junto à família, comungar do aprendizado da
escola.
Temas para as
disciplinas
·
Solo,
oxigenação do solo, adubos orgânicos e químicos;
·
Água,
composição e origem;
·
Sementes,
germinação, fotossíntese;
·
Aula
de Artes: elaborar caqueiras de material reciclado.
Cronograma Físico
AÇÕES / MESES
|
Mar
|
Abr
|
Maio
|
Jun
|
Jul
|
Ago
|
Set
|
Out
|
Nov
|
Dez
|
Implantação
da horta - estrutura e ações pedagógicas/ planejamento.
|
X
|
|
|
|
|
|
|
|||
Aulas
teóricas e práticas no contra turno.
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
X
|
Produção
nas aulas de artes das caqueiras em material reciclado para da inclusão da horta na familia /
monitoramento.
|
X
|
X
|
X
|
|
|
|
||||
Avaliação
e planejamento de novo programa.
|
X
|
|
|
|
|
X
|
ESCOLA
ESCRITOR JOSÉ DE ALENCAR
UMA ANÁLISE
QUANTITATIVA DO CONTEXTO SÓCIO-ECONÔMICO DO BAIRRO DE MARANGUAPE I
PAULISTA
2012
Apresentação
Este
trabalho busca implementar o projeto do horário noturno. Contemplando a
necessidade de se analisar a variação de preços, bem como o contexto
sócio-econômico no Bairro de Maranguape I.
Justificativa
Ao pensarmos em cidadania devemos
entrelaçar as diversas áreas do conhecimento educacional para o desenvolvimento
social e cultural, a partir de intervenções práticas que possibilitem aos
alunos um aprendizado com enfoque no cotidiano.
Objetivo
Geral
Desenvolver
no aluno o interesse pela pesquisa utilizando-a como elemento imprescindível
para facilitação de sua vida sócio-econômica.
Valorizar
as atividades cotidianas abordando as diversas áreas de conhecimento de maneira
prática e concisa.
Objetivos
Específicos
Química
Analisar
os rótulos de produtos industrializados observando valores nutricionais e a
composição química, procurando informar e orientar a comunidade sobre os seus
hábitos alimentares.
Física
Procurar
integrar os diversos tipos de energia ao cotidiano do alunado, analisando a
maneira simples como esta se introduz nas diversas atividades.
Matemática
Através
dessa pesquisa, o aluno se conscientizar da importância de adquirir o menor
preço de mercado para que tenha um ganho real mensal e anual. Ao mesmo tempo,
utilizar fórmulas matemáticas para chegar a essa variação de mercado. O custo
benefício seria a aquisição do produto de melhor qualidade, menor preço e o uso
prático dos conteúdos aplicados em sala de aula. Inclusive apresentação de
planilhas e gráficos para análise.
Filosofia
Identificar
o processo ideológico das mudanças de comportamento da ocupação de Maranguape I
como conjunto habitacional.
História
Relacionar
os avanços sócio-econômicos de Maranguape I, contextualizando com a história
contemporânea do Brasil.
Comparar os dados atuais
(sócio-econômicos) como o período colonial – a 1ª ocupação de Maranguape I
conhecida como Engenho Maranguape.
Inglês
Análise dos rótulos de alimentos
importados e intercâmbio no seguimento religioso com outros países.
Geografia
Analisar o crescimento demográfico e
o surgimento das ocupações irregulares em torno do conjunto habitacional.
Biologia
Analisar o teor de calorias
existentes nos rótulos das embalagens e demonstrar os alimentos ricos em
carboidratos, gorduras e fibras.
Identificar o tipo de alimento
que é consumido com mais freqüência na comunidade.
Português
Estimular o hábito de leitura na
comunidade de Maranguape I incentivando-os através da facilitação ao acesso à
biblioteca da escola permitindo o contato com diversas obras literárias, e
também o intercâmbio cultural com outras bibliotecas do estado de Pernambuco.
Arte
Estimular a produção artística da
comunidade de Maranguape I, através de produções culturais: dança, teatro e
composições musicais.
Educação Física
Buscar, através de pesquisa de
campo, os instrumentos utilizados pela comunidade de Maranguape I, para
realização de atividades físicas como prevenção de doenças, melhoria da
capacidade física e da saúde, ou mesmo como forma de lazer. E, como complemento
desta pesquisa, apurar os gastos financeiros que cada grupo indicado abaixo
tenha mensalmente com tais atividades.
Metodologia
Realizar
pesquisas de campo, demonstrando os diversos aspectos sócio-econômicos
identificando as intervenções propostas pelas diversas áreas do conhecimento.
Montar
gráficos e planilhas a fim de dinamizar os resultados obtidos a partir das
intervenções teóricas.
Avaliação
Dar-se-á
através de acompanhamento das ações executadas de maneira sistemática, ao final
de cada unidade de ensino e no cotidiano escolar.
A
AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A avaliação deste
projeto dar-se-á, através de acompanhamento das ações executadas de maneira
sistemática, ao final de cada unidade de ensino, com a participação de todos os
segmentos.
Serão também
avaliadas no cotidiano escolar, através do acompanhamento da prática pedagógica
desenvolvida em sala de aula, dificuldades apresentadas pelo educador/educando
no processo de construção do conhecimento.
As
ações serão registradas para efeito de comprovação: assinaturas, projetos,
comparando-os com as dos resultados de anos anteriores.
________________________________
Diretor
Paulista, 30 de abril de 2012.
Anexo
Nenhum comentário:
Postar um comentário