terça-feira, 2 de outubro de 2012

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA EEJA


ESCOLA ESCRITOR JOSÉ DE ALENCAR












PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO


“A educação é um ato de amor, por isso um ato de coragem. Não pode temer o debate. A análise da realidade não pode fugir à discussão criadora, sob pena de uma farsa.”

Paulo Freire






PAULISTA
2012


GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
ESCOLA ESCRITOR JOSÉ DE ALENCAR





GESTORES:

JOSÉ DE ALMEIDA CORDEIRO (DIRETOR)
ROSANE GALVÃO DA SILVA (DIRETORA-DJUNTA)
NERY VÂNIA ROMÃO DE QUEIROZ (SECRETÁRIA)


COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

MÉRCIA MARIA BECKMAN DOS SANTOS (ED. DE APOIO)
IARA MARIANO BARBOSA DA SILVA (ED. DE APOIO)













SUMÁRIO


1. APRESENTAÇÃO............................................................................................................4
2. MARANGUAPE I –
HISTÓRICO..........................................................................................................................5
3. HÍSTÓRIA DA ESCOLA ESCRITOR JOSÉ DE ALENCAR....................................7
4. IDENTIFICAÇÃO E DIAGNÓSTICO DA ESCOLA..................................................8
5. PERFIL DA ESCOLA......................................................................................................9
5.1 Percentual distorção idade/série........................................................................................9
5.2 Percentual de estudantes abaixo da média......................................................................10
6. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO...........................................................................11
6.1 Planos de ações administrativas......................................................................................11
6.2 Planos de ações pedagógicas...........................................................................................13
6.3 Planos de ações jurídicas.................................................................................................22
6.4 Planos de ações financeiras.............................................................................................23
PROGRAMAS DA ESCOLA ESCRITOR JOSÉ DE ALENCAR................................25
     Programa Ensino Médio Inovador...................................................................................26
     Programa Mais Educação.................................................................................................34
     Programa Escola Aberta...................................................................................................
PROJETOS INTERDISCIPLINARES.............................................................................40
     Reeducação Alimentar.....................................................................................................41
     Uma Análise Quantitativa do Contexto Sócio-Econômico de Maranguape I..................44
     Multicultural / Consciência Negra...................................................................................49
 A AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.....................................51






APRESENTAÇÃO


            No sentido etimológico, o termo projeto vem do latim projectu, particípio passado do verbo projicere, que significa lançar para adiante. Ao construirmos o projeto da escola, temos a intenção de realizar, buscando o possível. É antever um futuro diferente do presente. Segundo Gadotti (1994, p.579 apud VEIGA, 1995, p.12):

Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tornam-se visíveis, os campos de ação possíveis, comprometendo seus atores e autores. ( apud VEIGA, 1995, p. 12).

        O projeto político-pedagógico não é um agrupamento de atividades diversas ou algo que depois de construído é encaminhado às autoridades e depois arquivado. Na realidade é um instrumento que traduz a busca pela formação da cidadania, na tentativa de reorganizar o espaço escolar, através de um maior envolvimento da comunidade escolar na construção de uma escola de qualidade com participação coletiva e a mesma não está dissociada do contexto histórico-social, econômico e social.
            No projeto político-pedagógico constarão informações sobre a história do bairro de Maranguape I e da Escola, o diagnóstico da mesma, os segmentos envolvidos no processo, justificativa, objetivos gerais e específicos, metas, ações e anexos. Esse projeto é fruto de um estudo coletivo, pois iniciou-se com uma pesquisa com representantes da comunidade escolar.










2. MARANGUAPE I - HISTÓRICO

            O topônimo Maranguape é originário da língua TUPY, sendo formado pelos vocábulos MARÂ (batalha, guerra) GUA (vale, baixada) PÉ ou APÊ (caminho, trilha), significando, portanto, O CAMINHO DO VALE DA GUERRA. O termo Maranguape passou a denominar essa localidade a partir do século XVII, logo após a expulsão dos holandeses de Pernambuco e mais recentemente foi adotado para os conjuntos habitacionais criados pelo Governo Estadual nessa área, já no final do século XX.
            Os primeiros registros de ocupação dessas terras datam do início do século XVI, quando Duarte Coelho, donatário de Pernambuco, doou ao seu cunhado, Jerônimo de Albuquerque, uma sesmaria que compreendia também outras áreas do atual município de Paulista.
            Por sua participação na restauração pernambucana, o mestre-de-campo João Fernandes Vieira adquiriu estas terras, e em 1656 ergueu a capela votiva de Nossa Senhora dos Prazeres, em agradecimento pela vitória final contra os holandeses. Para garantir de fato o povoamento da região, Fernandes Vieira construiu uma casa paroquial, um engenho e um sobrado. É nesse mesmo ano que se faz o primeiro registro documentado do nome Maranguape. Nessa época, Maranguape compreendia uma grande área desmembrada da freguesia da Sé, em Olinda. Trinta e cinco anos depois, essa capela veio sediar o novo curato, criado pelo Bispo Santo Dom Mathias de Figueiredo e Mello. No ano de 1689, após o falecimento de Dona Maria César, viúva de Fernandes Vieira, o seu irmão e testamenteiro Berenguer de Andrade, vendeu toda a propriedade de Maranguape, além de todas as outras que lhes pertencia, ao mestre-de-campo Manuel Álvares de Moraes Navarro, que por ser natural de São Paulo era conhecido como o Paulista, alcunha que mais tarde denominaria a nossa cidade.
            Durante a administração eclesiástica de D. Manuel Álvares da Costa, entre 1710 e 1715, foi criada a freguesia de Nossa Senhora dos Prazeres de Maranguape, ficando sob a jurisdição de Olinda em 1746, essa freguesia, cuja capela se tornara matriz da paróquia em 1719 atingiu o seu apogeu e contava com 1846 habitantes, 276 residências e 6 capelas filiadas à igreja Matriz. No ano de 1838 essa população já era de 4.978 pessoas. Em 1846 a freguesia de Maranguape foi reprimida dando sua parte ocidental para a Paróquia de Igarassu e a oriental a Sé de Olinda. Em 2 de Maio de 1859, a Lei nº 463 determinou a transferência de sua sede da aprovação de Maranguape para a povoação de Nossa Senhora do Ó, em Pau Amarelo.
            No começo do século XX a Matriz de Maranguape voltou a sediar a paróquia. Contudo, já se poderia observar a decadência da igreja: a Matriz encontrava-se bastante estragada exteriormente e os atos religiosos eram cada vez mais raros.
            Em 1904, o imigrante sueco Theodor Lundgren compra a fábrica de tecidos Paulista e todas as propriedades, incluindo a área de Maranguape, do industrial Rodrigues Lima.
            Com o desmembramento de Paulista do município de Olinda em 1935, a localidade passou a fazer parte do novo município criado.
            A velha Matriz de Maranguape foi incendiada no dia 20 de Março de 1957 por 6 homens armados, que puseram fogo nos altares e derrubaram as últimas partes de sua estrutura que ainda estava de pé.
            A partir de 1975 várias terras pertencentes à família Lundgren são desapropriadas para a construção de conjuntos habitacionais. Conservando o nome que essa região sempre foi conhecida, o governo estadual implantou um complexo habitacional com 4 conjuntos residenciais: Engenho Maranguape, Maranguape I, Maranguape II e Jardim Maranguape.

























3. HISTÓRIA DA ESCOLA ESCRITOR JOSÉ DE ALENCAR


            Até novembro de 1993, havia apenas três estabelecimentos estaduais de ensino em Maranguape I: o Historiador Pereira da Costa, o Manoel Gonçalves e o Arnaldo Carneiro Leão. E, em somente uma dessas escolas tinha-se o Ensino Médio (antigo Científico).
            Como esse número de escolas não atendia às necessidades do bairro, a comunidade, através da Associação dos Moradores, elaborou um projeto para a construção de mais uma escola no bairro.
            Entretanto, houve um impasse: é que, no terreno onde está construída a escola, havia o “Campo das Malvinas”, que era um espaço público. E os “peladeiros” não queriam perdê-lo. Para se ter uma idéia, o alicerce foi derrubado cinco vezes e a construção só pôde continuar sob a vigilância de policiais.
            Nessa época foi apresentado, inclusive, um abaixo-assinado com mais de duzentas assinaturas com o intuito de manter o Campo. Mas houve o contraponto, isto é, foram recolhidos aproximadamente oito mil assinaturas, a favor de mais uma escola com Ensino Médio na localidade.
            O impasse foi resolvido com a disponibilidade do campo da Associação de Moradores para a comunidade jogar bola.
            Os trabalhadores envolvidos na construção da escola eram da comunidade e foram indicados pela Associação de Moradores. A construção demorou um ano e foi concluída em dezembro de 1993.










4. IDENTIFICAÇÃO E DIAGNÓSTICO DA ESCOLA

A Escola Estadual Escritor José de Alencar fica situada na Rua 52 s/n no bairro de Maranguape I, na cidade do Paulista, PE.
            É uma escola de pequeno porte com 632 estudantes regularmente matriculados e divididos nos turnos da manhã com 155 do Ensino Fundamental anos finais, 318 do Ensino Médio e 159 do EJA Médio.
            Sua equipe gestora, cujo Ato de Nomeação é de Nº 2460 do D.O. 11/10/05 é formada por José de Almeida Cordeiro (Gestor), Rosane Galvão da Silva (Gestor Adjunto), Nery Vânia Romão de Queiroz (Secretária), Mércia Maria Beckman e Iara Mariano Barbosa da Silva (Educadoras de Apoio).
            Seu corpo docente é composto por vinte e dois professores divididos entre o Ensino Regular e o EJA Médio, além de um técnico educacional e sete funcionários administrativos, dois ASG e prestando serviço tem quatro merendeiras, três ASG,dois porteiros e três vigilantes.
A Escola fica localizada em uma comunidade formada por pessoas que ganham em média dois salários mínimos, onde o comércio e o trabalho informal também se destacam.
            O “Escritor”, como é conhecido pela comunidade, possui Conselho Escolar, Unidade Executora e Grêmio Estudantil como órgãos colegiados.




















5. PERFIL DA ESCOLA

As turmas são formadas, preferencialmente, por faixa etária. Os estudantes que não se enquadram nessa faixa são encaminhados para turmas de correção de fluxo. Permanecendo ainda, muitos estudantes com distorção idade-série, por não concordarem com a transferência para os programas de correção. Podemos observar no quadro:

5.1  Percentual distorção idade/série

FUNDAMENTAL
Série
Percentual
29,3
33,1


MÉDIO
Série
Percentual
52,3
30,3
59,0

Dados do monitoramento Gre Metronorte (2010).

Os estudantes dos turnos manhã e tarde tem o acompanhamento dos pais; ficando os mesmos cientes da freqüência e rendimento escolar de seus filhos.
O alto índice de reprovação, em algumas turmas, ocorre devido a diversos fatores, entre eles o não acompanhamento do rendimento do estudante por parte dos familiares, provocando desinteresse do mesmo.  Dessa forma, segue o registro destes percentuais abaixo:


                


 5.2 Percentual de estudantes abaixo da média






FUNDAMENTAL


ANO
PORT
MAT
CIÊN
HIST
GEO
2009
43,8
63,4
54,1
65,7
42,4
2010
35,5
61,5
33,9
29,3
34,1
2011








MÉDIO



ANO
PORT
MAT
CIÊN
HIST
GEO
2009
67,4
68,4
75,2
76,0
79,9
2010
39,3
47,5
37,4
43,1
45,2
2011






Dados do monitoramento Gre Metronorte (2010 e 2011).






































6. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

   OBJETIVO GERAL

1.      Desenvolver ações que priorize a qualidade da construção do conhecimento e o exercício da cidadania do educando, assim como sua integração no espaço escola-comunidade.
2.      Divulgar ações realizadas na escola no aspecto pedagógico, administrativo de modo que possa ser apurado pela comunidade.

6.1- Planos de ações administrativas

    OBJETIVO ESPECÍFICO: Reorganizar e fortalecer a gestão compartilhada da comunidade escolar, no que diz respeito às decisões da escola.
META: Melhorar a participação dos órgãos colegiados: Conselho Escolar, Grêmio Estudantil e Gestão Escolar.
JUSTIFICATIVA: Na utilização da gestão democrática, precisa ser assegurada a igualdade de condições e permanência na escola, o pluralismo de idéias e assegurar a qualidade na escola.

ESTRATÉGIAS:
AÇÃO
FUNÇÃO
PERÍODO
Promover a eleição do Grêmio Estudantil na escola.
Equipe Gestora e Professores
Abril
Apoiar a realização das atividades políticas e culturais do Grêmio Estudantil, de acordo com o seu regimento e o da escola.


Equipe Gestora e Professores

Durante todo o ano letivo.
Apoiar os membros do conselho para atuar nos moldes de uma gestão compartilhada.

Equipe Gestora

Durante todo o ano letivo
Utilizar instrumentos de avaliação, os vários documentos como diários de classe, fichas de avaliação dos estudantes, atas de reuniões, registros de ocorrência.


Conselho Escolar
Educador de Apoio
Professor



Durante todo o ano letivo
Utilizar de transparência nas áreas administrativa, pedagógica, financeira e jurídica.


Equipe Gestora e Educadores de Apoio


Durante todo o ano letivo
Colaborar e implantar projetos que disponibilize o espaço da escola, nos fins de semana e período de férias, para a realização de atividades que congreguem a comunidade local.


Equipe de Gestão
Educador de Apoio
Coordenador da Escola Aberta


Durante todo o ano letivo
Relacionar o uso de recursos tecnológicos com o projeto pedagógico da escola.

Equipe Gestora e Coordenadores de Biblioteca

Durante todo o ano letivo
Conscientizar a comunidade escolar da manutenção e conservação do prédio e equipamentos da escola.


Comunidade Escolar


Durante todo o ano letivo
Fazer reuniões administrativas com estudantes e pais, para conscientizá-los da importância do uso da farda e material didático fornecido pela escola.

Equipe Gestora e Educador de Apoio

Bimestral
Observar a vigilância nos portões e comunicar ao policiamento e à patrulha escolar dos problemas que ocorrem na escola.




Equipe Gestora




Durante o ano letivo































6.2 Planos de ações pedagógicas

6.2.1  Do currículo escolar:

OBJETIVO ESPECÍFICO: Atualizar e rever o currículo escolar de acordo com a LDB, Diretrizes Curriculares Nacionais, OTM’S, BCC e demais matrizes curriculares do Estado.
METAS: Adequar o currículo às necessidades vigentes dos estudantes, favorecendo a melhoria do rendimento escolar.
JUSTIFICATIVA: O currículo precisa favorecer a aprendizagem que melhorem as habilidades e competências do ser humano. Deve nortear eixos que orientem nas quatro premissas apontadas como eixo da educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser. Para enfrentar os desafios do mundo moderno, precisa-se ter um currículo dinâmico, flexível, revisto e adaptado às exigências do mundo contemporâneo.
AÇÃO
FUNÇÃO
PERÍODO
Promover reuniões semestrais, procurando contemplar a interdisciplinaridade, transversalidade e contextualização dos conteúdos vivenciados e integrar os níveis de ensino.



Educador de Apoio

Articulador do EMI



Fevereiro


Julho
Adaptar o currículo à necessidade do educando.

Professores
Durante todo o ano letivo
Fazer um planejamento especial para atender às necessidades do educando da noite, devido às dificuldades de aprendizagem que os mesmos apresentam: reprovação, desistência, defasagem idade/série.



Professores

Educador de Apoio



Fevereiro / Julho
Definir, desde o início do ano, os desempenhos a serem alcançados pelos estudantes.

Professores
Educador de Apoio


Fevereiro
Fazer planejamento integrado por área de conhecimento, devendo ser seguido por todos os professores em todos os turnos.


Professores
Educador de Apoio


Fevereiro / Julho
Fazer a interdisciplinaridade utilizando temas transversais propostos pelos OTM’S E BCC, integrando áreas de conhecimento.

Professores

Durante todo o ano letivo.
Planejar com outras áreas, desenvolvendo projetos interdisciplinares que poderão constar no calendário da escola.

Professores
Educador de Apoio

Durante todo o ano letivo.
Agendar com antecedência atividades culturais, aulas de campo.

Professores

Durante todo o ano letivo.
Identificar e considerar a história particular do estudante no processo de ensino-aprendizagem.

Professores
e Educadores de Apoio

Durante todo o ano letivo.
Oportunizar aos estudantes do Ensino Fundamental o contato com a História do Brasil, através da execução do Hino Nacional, oferecendo-lhes a chance de conhecer um dos vários elementos da História e nacionalidade do Brasil, conforme determina  a Lei Federal nº 12.031, de 21de setembro de 2009, nada impedindo que os estudantes do Ensino Médio também participem desta ação.






Comunidade Escolar






Durante todo o ano letivo.
Ser transparente com o estudante e equipe pedagógica em relação aos desempenhos e oportunidades a que os estudantes têm direito, fornecendo informações sobre habilidades por eles não atingidas e indicando parâmetros para que os mesmos refaçam seu trajeto de aprendizagem.






Professores e Educadores de Apoio






Durante todo o ano letivo.
Estabelecer junto aos estudantes, a rotina diária e as regras de conduta a serem seguidas por todos na sala de aula.

Equipe Gestora,
Educadores de Apoio
Professores
Fevereiro e Março

Estipular prazos para a verificação das ações.

Equipe Gestora e
Educadores de Apoio

Fevereiro a Dezembro
Incentivar o pensamento crítico e independente.

Professores
Durante todo o ano letivo.
Avaliar, continuamente e sistematicamente, a aprendizagem dos estudantes.


Professores

Durante todo o ano letivo.
Retomar os conteúdos aprendidos antes de introduzir os novos.

Professores
Durante todo o ano letivo.
Promover discussões e fazer uso adequado do livro didático, favorecendo a interdisciplinaridade e transversalidade.


Professores


Durante todo o ano letivo.
Incentivar os estudantes a zelar pelo livro didático, pois será utilizado por outros estudantes no ano seguinte.

Educadores de Apoio
Professores


Durante todo o ano letivo.
Promover a elaboração de um banco de exercícios e material didático pelos professores (para as diversas disciplinas), e que os estudantes possam utilizá-los na falta de professores nas aulas regulares e de recuperação.




Educadores de Apoio e Professores



Durante todo o ano letivo.
Manter atualizados os registros de aulas e dos desempenhos dos estudantes.

Professores

Durante todo o ano letivo.




6.2.2  Da recuperação dos estudantes:

OBJETIVO ESPECÍFICO: Promover a recuperação em todas as disciplinas em que o aproveitamento for considerado insatisfatório, incluindo a recuperação que não progrediram na série anterior.
META: Proporcionar de forma qualitativa a recuperação dos estudantes em defasagem de aprendizagem, garantindo também a recuperação dos estudantes em dependência ou progressão parcial.
JUSTIFICATIVA: Todos os estudantes têm direito às aulas de recuperação, a fim de atingir o aproveitamento considerado satisfatório. Portanto, não deve ser um trabalho apenas para atender às leis e sim um compromisso de toda a escola, criando mecanismos para que os educandos consigam melhor aproveitamento na aprendizagem.

AÇÃO
FUNÇÃO
PERÍODO
Promover a recuperação da aprendizagem paralela ao longo do ano letivo e, em alguns casos, os de progressão parcial.

Educador de Apoio
Professores

Durante todo o ano letivo.
Promover a elaboração do planejamento dos estudos de recuperação, incluindo:
a)    organização do horário para atender aos estudantes da melhor forma possível;
b)   Trocar informações sobre as disciplinas apresentadas pelos estudantes;
c)    Promover Conselho de Classe semestral para discutir e preencher as fichas de acompanhamento do estudante de forma quantitativa e qualitativa;
d)   Realizar, após o Conselho de Classe, plantões pedagógicos para informar aos pais, sobre o desempenho de seus filhos e discutir as ações a serem tomadas na recuperação dos mesmos



Educadores de Apoio
Professores



Bimestralmente
           

6.2.3 Da qualidade do ensino:

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Realizar projetos que melhore a prática pedagógica da escola, que eleve a auto-estima do educando, ajudando-o na sua formação e integração com outros estudantes.
META: Reduzir a evasão e repetência, elevando a auto-estima e o gosto pelo estudo, fazendo uso da pedagogia de projetos na construção de conhecimentos.
JUSTIFICATIVA: Promover os desenvolvimentos cognitivos, afetivos e morais dos estudantes. Devido às ações pedagógicas em 2005 (em anexo), percebemos que as mesmas provocaram impactos positivos. A utilização de uma pedagogia de projetos oportuniza a pesquisa, motiva, eleva a auto-estima, sensibiliza, amplia competências e favorece a formação integral dos estudantes.

AÇÕES
FUNÇÃO
PERÍODO
Promover o incentivo à pesquisa por meio de projetos de conhecimento a serem desenvolvidos pelos estudantes.


Professores


Durante todo o ano letivo.
Promover ações pedagógicas tais como a “EXPOEEJA”,  “Festival de Arte e Cultura”, Festival Multicultural  que tem o objetivo de valorizar a cultura afro-descendente em nosso estado (questão étnico-social de acordo com a Instrução Normativa Nº 04/2011) e as demais culturas, inclusive, a indígena.



Equipe Gestora e Comunidade Escolar


A combinar no planejamento de 2011 (em cronograma)
Elaborar e divulgar o calendário das atividades escolares, no início do ano letivo, definindo as datas de atividades extra-classe.


Educadores de Apoio
Professores
Equipe Gestora


Fevereiro à Março

6.2.4 Da formação dos professores:

OBJETIVO ESPECÍFICO: Promover a formação continuada dos professores.
META: Promover socialização de conhecimentos, estudos e divulgar todos os cursos de aperfeiçoamento promovidos por entidades de formação de professores.
JUSTIFICATIVA: A preocupação com a formação continuada de professores é fundamentada em um dos princípios norteadores das propostas pedagógicas das escolas e requisito para a valorização do profissional em educação. Para tal, a escola deve assumir o compromisso de primar pela qualidade do ensino por ela oferecido. Para que haja qualidade de ensino, o professor, entre outras coisas, precisa estar atualizado e conhecer muito bem o conteúdo que leciona e as técnicas de comunicação didática contemporâneas. Saber ensinar implica em selecionar conteúdos, ordená-los e adequá-los ao contexto e a realidade do educando.

AÇÃO
FUNÇÃO
PERÍODO
Propor um plano de formação continuada, definido em cronograma de estudos.

Equipe Gestora
Educadores de Apoio
Professores


Durante o ano letivo.
Promover, acompanhar e divulgar atividades inovadoras, baseadas em estudos durante o ano letivo.

Equipe Gestora
Educadores de Apoio

Durante todo o ano letivo.
Repassar os cursos oferecidos de atualização de professores promovidos pela SEDUC e MEC e outras instituições.


Equipe Gestora
Educadores de Apoio


Durante todo o ano letivo.
Estimular a participação de todos os professores em encontros e cursos de formação continuada.

Equipe Gestora
Educadores de Apoio

Durante todo o ano letivo.
Promover a formação continuada sobre o SAEPE.
Equipe Gestora
Educadores de Apoio
Fevereiro e Julho

6.2.5  Da realização de parcerias:

OBJETIVO ESPECÍFICO: Promover a integração escola/empresa para oportunizar, através de estágios, momentos de aprendizagem prática e preparação para o trabalho dos estudantes do ensino médio, visando sua inserção no mercado de trabalho.
META: Garantir campo de estágio para os estudantes de ensino médio, que desejem adquirir experiência no mercado de trabalho.
JUSTIFICATIVA: no estágio, as atividades de aprendizagem sócio-profissional e cultural proporcionam aos estudantes, participações em situações reais de vida e trabalho, ligadas a sua área de formação, e atualmente abre um leque para atividades diversas que podem garantir a empregabilidade, dando uma visão de totalidade dos processos produtivos, técnicos e tecnológicos numa sociedade cada vez mais globalizada.

AÇÃO
RESPONSÁVEL
PERÍODO
Estabelecer contato com a gerência ou coordenação de estágio sempre que necessário.


Educador de apoio e equipe gestora.

Ano letivo.
Firmar convênios com agentes de integração escola empresa (CIEE, IEL e etc.), ampliando a possibilidade de inserção dos estudantes no campo de trabalho.


Educador de apoio e equipe gestora.

Ano letivo.
Deixar atualizado um banco de dados que permita o acompanhamento do estudante estagiário.


Educador de apoio e equipe gestora.

Ano letivo.



6.2.6 – Respeitando as Diferenças

OBJETIVO ESPECÍFICO: Promover ações visando à acessibilidade e permanência no contexto escolar, compreendendo e aceitando as diferenças apresentadas.
META: Garantir o direito às diferenças.
JUSTIFICATIVA: sendo a escola um espaço social de convivência coletiva onde pode-se observar a grande diversidade cultural, faz-se necessário ações que garantam os direitos estabelecidos para todos.
AÇÃO
RESPONSÁVEL
PERÍODO
Discutir com os vários segmentos da comunidade escolar sobre o direito às diferenças, considerando a prática do bullying como uma realidade para todos que de algum modo não se enquadram no padrão pré estabelecido social e culturalmente (Lei Nº 13.995 de 22 de dezembro de 2009).





Comunidade escolar





Ano Letivo
Promover, acompanhar e divulgar atividades que integrem toda comunidade escolar no combate ao bullying.

Equipe Gestora
Educador de Apoio
Professores

Ano Letivo
Reconhecer o direito ao nome social aos travestis e transexuais segundo o Decreto nº 35.051/2010.

Comunidade Escolar

Ano Letivo
Garantir adaptações curriculares de grande e pequeno porte aos estudantes que apresentam necessidades educacionais especiais.

Equipe Gestora
Educador de Apoio
Professores

Ano Letivo

6.2.7 – Melhorando o Desempenho Escolar

OBJETIVO ESPECÍFICO: Promover ações a partir da avaliação das devolutivas do monitoramento de 2010 e 2011 dos resultados das avaliações externas, elencando os descritores que precisam ser trabalhados para elevar o aproveitamento dos estudantes e os índices educacionais.
META: Elevar o aproveitamento dos estudantes e os índices educacionais.
JUSTIFICATIVA: Considerando que é papel da escola promover todas as formas de ensino para que o estudante desenvolva aprendizagens bem sucedidas, consideramos que ações que possibilitem trabalhos e atendimentos pedagógicos específicos aos que apresentam dificuldades possibilitam o aperfeiçoamento do desempenho escolar.


AÇÃO
RESPONSÁVEL
PERÍODO
Consolidar conhecimentos através das oficinas vivenciadas no Projeto Mais Educação, melhorando assim a aprendizagem.


Equipe Gestora e Oficineiros


Durante o Ano Letivo
Aplicar exercícios baseados nas avaliações externas de anos anteriores.

Professores e oficineiros do Projeto Mais Educação

Durante o Ano Letivo
Estimular a participação nas oficinas da Escola Aberta promovendo a integração do estudante, servindo de estímulo e elevando sua auto-estima como forma de melhoria de aprendizagem.


Equipe Gestora, Professor Comunitário e Oficineiros


Durante o Ano Letivo

6.3  – PLANOS DE AÇÕES JURÍDICAS

OBJETIVO ESPECÍFICO: Promover o conhecimento e compreensão da Legislação Educacional, do Regimento da Escola e normas legais que orientam os direitos e deveres dos professores, equipe gestora, funcionários, pais e estudantes.
META: Garantir aos membros da comunidade escolar o conhecimento de seus direitos e deveres no que diz respeito às normas que regem a escola e comunidade.
JUSTIFICATIVA: É importante conhecer a legislação para utilizá-las em diversas situações. Há momentos que deveres não são cumpridos e direitos não são respeitados. Para tal, precisamos ter conhecimentos das normas para podermos exercer a cidadania, lutarmos pelos nossos direitos e cumprirmos nossas obrigações.

AÇÃO
FUNÇÃO
PERÍODO
Disponibilizar documentos à comunidade escolar sempre que solicitado.

Equipe Gestora
Educador de Apoio

Durante todo o ano letivo.
Aplicar a legislação regente às ocorrências vivenciadas na escola.

Equipe Gestora
Durante todo o ano letivo.

Sempre que necessário ajustar o regimento escolar e do Grêmio Estudantil para atender às necessidades da escola.


Educador de Apoio


Julho e Novembro




6.4 – Planos de ações administrativas financeiras

OBJETIVO ESPECÍFICO: Planejar, acompanhar e avaliar a execução dos recursos financeiros da escola, levando em consideração as necessidades da escola e os planos de ação da gestão pública.
META: Utilizar os recursos financeiros da escola para atender as necessidades da escola.
JUSTIFICATIVA: A escola é um sistema de administração pública com princípios que regem a administração pública. A gestão, junto com os membros da UEX precisa seguir princípios de legalidade, moralidade e impessoalidade. Os recursos devem ser planejados, elaborando orçamento e fazendo a prestação de contas em consonância com as necessidades do Projeto Político-Pedagógico, transformando propostas em realidades.
AÇÃO
FUNÇÃO
PERÍODO
Elaborar orçamentos nos quais serão definidos os gastos com a escola.

Conselho da UEX

No decorrer do ano.
Praticar os atos relativos aos gastos de acordo com as normas de gastos da SEDUC e da licitação existente.

Presidente do Conselho


No decorrer do ano.
Registrar todas as operações realizadas, além de manter todas a documentação à disposição de organismos responsáveis.


Diretor
Conselho da UEX


No decorrer do ano.
Divulgar com transparência a prestação de contas em mural na escola.

Diretor
Conselho da UEX

No decorrer do ano.
Apresentar as contas em tempo hábil ao Conselho da UEX e aos órgãos responsáveis pelo controle externo.


Equipe Gestora


No decorrer do ano.




















7. PROGRAMAS DA ESCOLA ESCRITOR JOSÉ DE ALENCAR
 




ESCOLA ESCRITOR JOSÉ DE ALENCAR
PROGRAMA ENSINO MÉDIO INOVADOR

Endereço:                  Rua 52, s/n- Maranguape I- Paulista- PE.
Equipe Gestora:        José de Almeida Cordeiro (diretor),
                                   Rosane Galvão da Silva (diretora adjunta)
Nery Vânia Romão de Queiroz (secretária)
Mércia Maria Beckman dos Santos (ed. de apoio)
Iara Mariano Barbosa da Silva (ed. de apoio)

Articuladores:           Edson José dos Santos (ciências humanas e suas tecnologias)


Turmas atendidas:    1º A, 1º B, 1º C, 2º A, 2º B, 3º A














INTRODUÇÃO

A intencionalidade de uma nova organização curricular é uma escola ativa e criadora, construída a partir de princípios educativos que unifiquem, na pedagogia, éthos, logos e técnos, tanto no plano metodológico quanto epistemológico.
Entende-se, portanto, que o projeto político-pedagógico da unidade escolar está no processo de formação humana coletiva, entrelaçando trabalho, ciência , cultura e tecnologia, sendo que no 1º ano tem como foco principal - Ciência que se articula com as demais. A unidade de Ensino conta com duas turmas do 1º ano do Ensino Médio, totalizando um quantitativo de sessenta estudantes.
Para que ocorra a organização curricular das Escolas de Ensino Médio, deve constar em seu documento norteador: as diretrizes curriculares nacionais, as diretrizes complementares e orientações dos respectivos sistemas, bem como as teorias educacionais que subsidiam a condução do processo. O Ensino Médio Inovador foi implantado na escola em Março de 2010 e terá a sua duração de acordo com o período letivo.

Objetivos

  • Contemplar atividades integradoras de iniciação científica e no campo artístico-cultural;
  • Incorporar, como princípio educativo, a metodologia da problematização , à curiosidade pelo inusitado e ao desenvolvimento do espírito inventivo, nas práticas didáticas;
  • Promover a valorização da leitura em todos os campos do saber, desenvolvendo a capacidade de letramento dos estudantes;
  • Fomentar o comportamento ético, como ponto de partida para o reconhecimento dos deveres e direitos da cidadania e dos direitos humanos;
  • Articular teoria e prática, vinculando o trabalho intelectual com atividades práticas experimentais, utilizando novas mídias e tecnologias educacionais e de comunicação, como processos de dinamização dos ambientes de aprendizagem.


DESENVOLVIMENTO

A nossa disciplina eletiva é Orientações da Metodologia da Pesquisa Científica que tem como ementa discutir os fundamentos epistemológicos e operacionais da pesquisa científica, enfatizando as alternativas metodológicas para o seu planejamento, desenvolvimento, análise e apresentação (redação) dos resultados. Neste processo os estudantes são orientados e acompanhados para exercitar a prática da iniciação na pesquisa científica, pela realização de procedimentos e etapas necessárias à elaboração de projetos de pesquisa e seu desenvolvimento, e a elaboração dos resultados sob a forma de comunicação oral e escrita e projetos de conclusão de curso.
Essa disciplina foi fundamental nas orientações dos projetos realizados, tais como: Conhecendo o meu bairro, neste projeto elaboramos apresentações orais: vídeos, seminários e entrevistas, também tivemos produções escritas, como as produções e confecções dos banneres; essa disciplina também serviu de grande apoio para as produções realizadas na feira multicultural, na qual os estudantes produziram vídeos informativos, seminários, etc.
O conteúdo desta disciplina tem como base a utilização de textos teóricos sobre conhecimentos em pesquisa científica, a apresentação de pesquisas desenvolvidas acerca da diversidade cultural, buscando dar uma panorâmica das variadas possibilidades de pesquisas a serem desenvolvidas pelos estudantes. O que é a pesquisa científica, por que e para quê pesquisar; o que é a pesquisa científica nas diversas áreas do conhecimento, contribuições sociais, vantagens e desvantagens; a metodologia e os métodos em pesquisa social; exploração de diversos tipos de Pesquisa e a escolha de um tipo de pesquisa e de uma metodologia para a elaboração de um projeto de pesquisa.
Além dessa disciplina temos as atividades integradoras tais como: estudo da língua espanhola que faz parte do nosso eixo da cultura; nessa atividade vemos importância da aprendizagem de uma língua estrangeira, bem como o conhecimento de outra cultura estrangeira e de suas manifestações artísticas. Trabalhamos nessa atividade o conhecimento da língua espanhola em seu âmbito oral e escrito, utilizamos como recursos para o nosso aprendizado vídeos, músicas, publicidades, material xerocado, livro didático, filmes, etc.
As nossas avaliações são feitas com a participação de atividades em grupo e exercícios individuais, buscamos relacionar essa atividade como o mercado de trabalho, mas principalmente, com a relação do conhecimento cultural e científico.
Na atividade Integradora Introdução à informática buscamos compartilhar com os estudantes a noção que eles possuem sobre esse tema, mas visando ampliar ainda mais essa noção, pois tivemos como base de nossos conteúdos noções de hardware, sistemas operacionais, editores de texto, softwares de apresentação, iniciação ao uso de planilhas eletrônicas. Essa atividade foi fundamental no auxílio com do aparato das tecnologias que utilizamos em nossos projetos, seminários e outras atividades.
Na Ação Cidadã é mais uma das nossas atividades integradoras na qual buscamos estimular a participação social dos jovens, como agentes de transformação de sua escola e de sua comunidade. Garantir a inclusão das temáticas que valorizem os direitos humanos e contribuam para o enfrentamento do preconceito, da discriminação e da violência no interior das escolas; com esta preocupação estamos trabalhando a temática do bullying e suas conseqüências, já que observamos que esse é um fato muito presente em nossa comunidade escolar e na nossa sociedade como um todo. Também trabalhamos a questão da valorização e conscientização da formação do bairro. Essa atividade tem como conteúdos: a cidadania como princípio fundamental das relações humanas, ética, saúde e meio ambiente e temas atuais.
Na atividade integradora Percurso Assistido temos como ementa realização de trabalhos, palestras e visitas com o objetivo de fomentar no estudante a discussão sobre o mundo do trabalho e suas relações com a sociedade na qual ele está inserido.   Nessa atividade tivemos a oportunidade de participar da feira das profissões da UFPE onde os estudantes tiveram a oportunidade de conhecer várias profissões, além de conhecer uma das maiores universidades do nosso país.  Também tiveram a oportunidade de assistir uma palestra com psicólogos acerca do mercado de trabalho.






RESULTADOS PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DE ENSINO

Observou-se que após a implantação do Programa na Escola e o desenvolvimento efetivo das ações previstas no PAP, em consonância com o Projeto Político Pedagógico desta unidade de ensino os estudantes apresentaram um desempenho mais satisfatório em relação às disciplinas envolvidas. Percebeu-se que os jovens estão mais participativos socialmente, interagindo como agentes de transformação da escola e de sua comunidade.
























CONSIDERAÇÕES FINAIS

Acreditamos que o programa contribui e continuará a contribuir para a formação de nossos estudantes como cidadãos conscientes de suas responsabilidades e de seus deveres. Esperamos que esse programa traga para o nosso alunado uma nova visão e possam vislumbrar novas oportunidades.




































 
  
ESCOLA ESCRITOR JOSÉ DE ALENCAR

GRE METRO NORTE
Matriz Curricular do Ensino Médio Inovador

Foco do PAP: (  X  ) Ciência        (      ) Tecnologia           (      ) Trabalho        (      ) Cultura
Ementa
CH
Eixo Estruturador
Conteúdo
Disciplina Eletiva- ORIENTAÇÕES  A METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA
Discutir os fundamentos epistemológicos e operacionais da pesquisa científica,
enfatizando as alternativas metodológicas para o seu planejamento, desenvolvimento,
análise e apresentação (redação) dos resultados. Neste processo os estudantes serão orientados e
acompanhados para exercitar a prática da iniciação na pesquisa científica, pela realização de
procedimentos e etapas necessárias à elaboração de projetos de pesquisa e seu
desenvolvimento, e a elaboração dos resultados sob a forma de comunicação oral e escrita e projetos de conclusão de curso.

80h
EIXO CIÊNCIA

§   Textos teóricos sobre conhecimentos em pesquisa científica;
§   Apresentação de pesquisas desenvolvidas acerca da diversidade cultural, buscando dar uma panorâmica das variadas possibilidades de pesquisas a serem desenvolvidas pelos estudantes.
§   O que é pesquisa científica, por quê e para quê pesquisar; O que é a pesquisa científica nas diversas áreas do conhecimento, contribuições sociais, vantagens e desvantagens;
§   A metodologia e os métodos em pesquisa social; exploração de diversos tipos de Pesquisa;
§   Escolha de um tipo de pesquisa e de uma metodologia para a elaboração de um projeto de pesquisa.


Matriz Curricular do Ensino Médio Inovador

Foco do PAP: (  X  ) Ciência        (      ) Tecnologia           (      ) Trabalho        (      ) Cultura
Ementa
CH
Eixo Estruturador
Conteúdo
Atividade Integradora
INTRODUÇÃO A INFORMÁTICA
Software e hardware. Sistemas Operacionais. Editores de texto e Planilhas Eletrônicas e Softwares de Apresentação.
80h
EIXO TECNOLOGIA

  • Noções de hardware
  • Noções de software
  • Sistemas Operacionais
  • Editores de texto
  • Softwares de Apresentação
  • Iniciação ao uso de Planilhas Eletrônicas


AÇÃO CIDADÃ
Estimular a participação social dos jovens, como agentes de transformação de suas escolas e de suas comunidades.
Garantir a inclusão das temáticas que valorizem os direitos humanos e contribuam para o enfrentamento do preconceito, da discriminação e da violência no interior das escolas;
Discussão dos temas atuais a partir dos eixos transversais.

80h
EIXO CULTURA
  • A Cidadania como princípio fundamental das relações humanas;
  • Ética;
  • Saúde e Meio Ambiente;
  • Temas Atuais.
Atividade Integradora
PERCURSO ASSISTIDO I
Realização de trabalhos, palestras e visitas com o objetivo de fomentar no estudante a discussão sobre o mundo do trabalho e suas relações com a sociedade na qual ele está inserido.
80h
EIXO TRABALHO

  • A compreensão da realidade brasileira, de sua organização social e produtiva na relação de complementaridade entre espaços urbanos e rurais;

CÍRCULO DE CULTURA I
A linguagem de outros países: espanhol.
Resgate da Identidade Cultural do País, do estado e da Comunidade a qual o estudante está inserido.
80h
EIXO CULTURA
  • Espanhol como ferramenta de linguagem
  • A cultura brasileira
  • A cultura predominante na comunidade
  • As várias formas de culturas
  • Atividades artísticos-culturais.




REFERÊNCIAS


BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Ministério da Educação, 1999.
________. Orientações curriculares para o ensino médio.  Brasília: Ministério da Educação, Secretária de Educação Básica, 2006.

Parecer CNE/CP Nº 11/2009; que trata da Proposta de experiência curricular inovador do Ensino Médio.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23 ed. São Paulo: Cortez, 2007.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro (org). Projeto político pedagógico: uma construção possível. 19º ed. Campina, São Paulo: Papirus, 1995.







PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO

            O Programa Mais Educação foi instituído pela Portaria Interministerial nº 17/2007 e integra as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), como uma estratégia do Governo Federal para induzir a ampliação da jornada escolar e a organização curricular, na perspectiva da Educação Integral.
            Trata-se da construção de uma ação intersetorial entre as políticas públicas educacionais e sociais, contribuindo, desse modo, tanto para a diminuição das desigualdades educacionais, quanto para a valorização da diversidade cultural brasileira. Fazem parte o Ministério da Educação, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, o Ministério da Ciência e Tecnologia, o Ministério do Esporte, o Ministério do Meio Ambiente, o Ministério da Cultura, o Ministério da Defesa, a Controladoria Geral da União.
            Essa estratégia promove a ampliação de tempos, espaços, oportunidades educativas e o compartilhamento da tarefa de educar entre os profissionais da educação e de outras áreas, as famílias e diferentes atores sociais, sob a coordenação da escola e dos professores. Isso porque a Educação Integral, associada ao processo de escolarização pressupõe a aprendizagem conectada a vida e ao universo de interesses e de possibilidades das crianças, adolescentes e jovens.
            O ideal da Educação Integral traduz a compreensão do direito de aprender como inerente ao direito à vida, à saúde, à liberdade, ao respeito, à dignidade e à convivência familiar e comunitária; e como condição para o próprio desenvolvimento de uma sociedade republicana e democrática. Por meio da Educação Integral, se reconhece as múltiplas dimensões do ser humano e a peculiaridade do desenvolvimento de crianças, adolescentes e jovens.
            Os indicativos da Educação Integral estão presentes na legislação educacional brasileira e podem ser apreendidos em nossa Constituição Federal, nos artigos 205, 206 e 227; no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 9089/1990); em nossa Lei de Diretrizes e Bases (Lei nº 9394/1996), nos artigos 34 e 87; no Plano Nacional de Educação (Lei nº 10.179/01) e no Fundo Nacional de manutenção e Desenvolvimento do Ensino Básico e de Valorização do Magistério (Lei nº 11.494/2007).
            Por sua vez, a Lei nº. 10.172, de 9 de janeiro de 2001, que instituiu o Plano Nacional de Educação (PNE) retoma e valoriza a Educação Integral, como possibilidade de formação integral da pessoa. O PNE avança para além do texto da LDB, ao apresentar a educação em tempo integral como objetivo do Ensino Fundamental e, também, da Educação Infantil. Além disso, o PNE apresenta, como meta, a ampliação progressiva da jornada escolar para um período de, pelo menos, 7 horas diárias, além de promover a participação das comunidades na gestão das escolas, incentivando o fortalecimento e a instituição de Conselhos Escolares.
            A Lei nº. 11.494/2007 que instituiu o FUNDEB determina que o regulamento disporá sobre a educação básica em tempo integral e sobre os anos iniciais e finais do ensino fundamental (art. 10 § 3º), indicando que a legislação decorrente deverá normatizar essa modalidade de educação. Nesse sentido, o decreto nº. 6.253/07, ao assumir o estabelecido no Plano Nacional de Educação, definiu que se considera “educação básica em tempo integral a jornada escolar com duração igual ou superior a sete horas diárias, durante todo o período letivo, compreendendo o tempo total que um mesmo estudante permanece na escola ou em atividades escolares” (art. 4º).
            Foi criado o Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação (Decreto nº. 6.094/07) cujo objetivo é produzir um conjunto de medidas específicas que visem à melhoria da qualidade da educação básica em cada território. Este compromisso significa a conjugação dos esforços da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, atuando em regime de colaboração, das famílias e da comunidade, em proveito da melhoria da qualidade da educação básica.

A Educação Integral também compõe as ações previstas no Plano de Desenvolvimento da Educação, o qual prevê que a formação do estudante seja feita, além da escola, com a participação da família e da comunidade. Esta é uma estratégia do Ministério da Educação para induzir a ampliação da jornada escolar e a organização curricular, na perspectiva da Educação Integral.        É elemento de articulação, no bairro, do arranjo educativo local em conexão com a comunidade que organiza em torno da escola pública, mediante ampliação da jornada escolar, ações na área da cultura, do esporte, dos direitos humanos e do desenvolvimento social.


            O Programa Mais Educação visa fomentar, por meio de sensibilização, incentivo e apoio, projetos ou ações de articulação de políticas sociais e implementação de ações sócio-educativas oferecidas gratuitamente a crianças, adolescentes e jovens.








OFERTAS FORMATIVAS DO MAIS EDUCAÇÃO/EDUCAÇÃO INTEGRAL


            O Programa Mais Educação é operacionalizado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD), em parceria com a Secretaria de Educação Básica (SEB), por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para as escolas e regiões prioritárias. As atividades fomentadas foram organizadas nos respectivos macrocampos: Acompanhamento Pedagógico; Meio Ambiente; Esporte e Lazer; Direitos Humanos em Educação; Cultura e Artes; Cultura Digital; Promoção da Saúde; Educomunicação; Investigação no Campo das Ciências da Natureza e Educação Econômica. Cada macrocampo agrega algumas atividades específicas e na escola foram e estão sendo oportunizadas para os estudantes do Ensino Fundamental anos finais as seguintes atividades:

- Matemática;
- Letramento/Alfabetização;
- Futsal;
- Rádio Escola;
- Informática.

Tais atividades são oferecidas aos estudantes no contraturno, com duração de 2 horas cada. As atividades a seguir ainda serão implantadas na escola. São elas:

- Canto e Coral;
- Taekwondo;
- Percussão;
- Yoga;
- Teatro.













PLANO DE TRABALHO DO PROGRAMA ESCOLA ABERTA


1)      Dados de identificação:
Escola Escritor José de Alencar, Rua 52 s/n.
Tel.: 33033826.
Diretor: José de Almeida Cordeiro
Presidente da UEX: José de Almeida Cordeiro
Professor Comunitário: Petrúcio Oliveira do Nascimento
Coordenador: Everton Caique da Silva Muniz


2)      Justificativa

O projeto escola aberta foi criado pelo governo do estado de Pernambuco, com recursos do governo federal, para oferecer aos estudantes e comunidade escolar um espaço destinado á cultura e fazer dentro da escola.
Assim o público alvo pode desenvolver atividades relacionadas com música, artesanato, jogos de raciocínio, jogos para desenvolvimento físico, reforço escolar, entre outras, ocupando o tempo livre com oficinas que podem proporcionar ganhos financeiros, promover a socialização de conhecimentos e transformar os cidadãos em sujeitos conscientes de sua cidadania.

Objetivos gerais

·                    Compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando no dia-a-dia, atitude de solidariedade.

·                    Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspecto sociocultural de outros para as nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, etc.

·                    Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as sua interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhora do meio ambiente.

·                    Utilizar as diferentes linguagens-verbais, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal-como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias.

·                    Saber ultilizar diferentes fontes de informações e recursos tecnológicos para adquirir e contruir conhecimentos.

Atividades por Área:

  • Cultura e lazer:
  • Desenho;
  • Teatro;
  • Pintura (geração de renda);
  • Biscuit ( geração de renda).

Esporte:
  • Vôlei e futsal;
  • Taekwondo;
  • Capoeira.

Lazer e Recreação:
  • Xadrez.

Qualificação do trabalho:
  • Informática.







































PROJETOS INTERDISCIPLINARES















ESCOLA ESCRITOR JOSÉ DE ALENCAR

















CONFECÇÃO DE SABONETES ARTESANAIS



          Projeto de pesquisa apresentada pelas professoras Josefa da Silva Bezerra e Diná Venancio de Araujo na Escola Escritor José de Alencar.











PAULISTA
 2012




PROJETO: CONFECÇÃO DE SABONETES ARTESANAIS


Objetivo Geral:

            Produzir sabonetes com o objetivo de levar os alunos do 3º ano do Ensino Médio a manipulação de substâncias Químicas.

Objetivos Específicos:

Ø  Aprender na prática, a mistura de substancias, trabalhando as quantidades e a temperatura ideal.
Ø  Na química, substancias homogênea, heterogênea, ebulição e mudanças do estado físico das misturas.
Ø  Trabalhar a técnica da confecção dos sabonetes, incentivando o  empreendedorismo.
Ø  Utilizar o produto final na comemoração do dia das mães.

Justificativa
            Buscar a aprendizagem de forma experimental e a prática dos conteúdos abordados em sala.

Enquadramento Teórico:
Para que o aluno compreenda melhor os conteúdos desenvolvidos em sala de aula, sentiu-se a necessidade de buscar estratégias pedagógicas que aliassem a teoria à prática. Sendo assim visou-se o aprimoramento de competências e habilidade que facilitasse a melhoria do desempenho escolar já que para os estudantes diante do manuseio das soluções, podem otimizar a compreensão, bem como a habilidade de “saber fazer”, retomando os conhecimentos apreendidos.
Segundo CASTANHO (2006, P.35) “ A educação e dentro dela o ensino, é  um dos seus componentes fundamentais ao lado da aprendizagem. É um processo basicamente intencional e mais que isso, planejado, preparado “predisposto”, uma vez que a intencionalidade educativa, presente no processo de ensino, é indicativa das concepções do professor. Portanto, este deve ter a clareza dos objetivos que pretende atingir com seus alunos”.
Mais adiante a mesma autora afirma que:
[...] a educação é uma atividade que não se casa com a incerteza, a desordem, mas, ao revés, pressupõe de maneira mecânica, mas com a interferência de um projeto que é intencional e que é necessário pesquisar e refletir sobre o processo de formação, de explicação e de colocação em ação das intenções educativas (p.37). 

Metodologia:

Ø  Pesquisa bibliográfica
Ø  Pré-teste com as substancias, utilizando a glicerina derretida em banho Maria, acrescentando-se as essências e os corantes específicos.

Referência Bibliográfica:

LISBOA, JULIO CEZAR FOSCHINI, Química, 1º ano: ensino médio, 1.ed., SP: SM, 2010.
CASTANHO, M.E. . A dimensão intencional do ensino. In VEIGA, Ilma P.A. (org.). Lições de didática . Campinas, SP: Papirus, 2006, p. 35-56.



Cronograma

AÇÕES/ MESES
MARÇO
ABRIL
MAIO

PESQUISA


X




COMPRA DOS PRODUTOS


X



PRÉ-TESTE



X



CONFECÇÃO DOS SABONETES




X


ESCOLA ESCRITOR JOSÉ DE ALENCAR


















FESTIVAL MULTICULTURAL:
AS MANIFESTAÇÕES POPULARES NO BRASIL.






















PAULISTA
2012

Responsáveis:

Alexandre Balbino;
Petrúcio Oliveira;
Renata Cabral.

Objetivos gerais:

Incentivar os estudantes a identificar a influencia das diferentes culturas na formação do povo brasileiro, enfatizando as contribuições das diferentes etnias.

Objetivos específicos:

·         Contribuir para a diminuição do preconceito entre os estudantes;
·         Valorizar a cultura brasileira;
·         Reconhecer sua identidade dentro das culturas existentes no Brasil;

Justificativa

A sociedade de consumo impõe hábitos e valores que colocam a cultura popular em segundo plano “obrigando” os alunos a valorizarem uma cultura elitista imposta pala grande mídia. Nesse sentido, a escola tem um papel fundamental de resgatar a formação histórica e cultural do povo brasileiro, procurando combater todo e qualquer tipo de preconceito que exista contra as manifestações populares principalmente aquela originaria da cultura negra, indígena, nordestina.




Metodologia

·         Busca de dados:
o   Pesquisas bibliográficas e internet;
o   Pesquisa de campo;
o   Estudo de músicas, danças e culinárias;
·         Questionário.
·         Execução:
o   Apresentação expositiva;
o   Maquetes;
o   Teatro;
o   Dança;
o   Comidas típicas;
·         Publico alvo:
o   Todos os alunos da escola.

Cronograma


Datas
01 até 17 de agosto.
20 de agosto a 28 de setembro.
01 a 31 de outubro.
Novembro.
Divisão de tema
x



Pesquisas

x


Orientação


x

Apresentação



x





ESCOLA ESCRITOR JOSÉ DE ALENCAR


















PROJETO NOSSA HORTA






















PAULISTA
2012

Responsáveis:
José de Almeida Cordeiro
Diná Venâncio de Araújo
Josefa Bezerra da Silva
Jorge Pires da Silva
Edjane Tavares de Santana
Renata dos Santos Cabral

Apresentação
As nossas origens não tem apenas as raízes da sociedade tribal onde nossos Índios se utilizavam da agricultura como economia de subsistência em nome da sobrevivência; à sociedade açucareira colonizadora, principalmente no nordeste do Brasil e especialmente em Pernambuco, tem representado  no Engenho além da cultura da cana que atende o processo econômico, se faz presente  também  nos arredores da “Casa  Grande” o pomar, a roça e sem duvida a HORTA ,que abastecia  a auto suficiência do engenho.
Também não estamos aqui em instaurar um programa de economia de subsistência e nem mesmo tornar as atividades escolares em aulas agrícolas.
A NOSSA HORTA vai além da capacidade de produzir, insere no processo do programa da Escola semi Integral proposto pelo Governo do Estado e aceito como objeto pedagógico e já desenvolvido na Escola Escritor Jose de Alencar.

Objetivo geral:
A NOSSA HORTA tem objetivo de inserir o aluno do primeiro ano do ensino médio do programa semi integral da Escola Escritor Jose de Alencar nas atividades desenvolvidas durante o horário do contra turno, como recuso pedagógico em aulas teóricas e praticas  ministradas diretamente pelos professores, colaborando para o processo cognitivo do aluno e da família, contextualizando - os na nova ordem mundial na produção de alimentos orgânicos.




Etapas
I – Aproveitar a área da antiga horta tornando apta para o cultivo intensivo de culturas e se utilizando do plantio do coentro como projeto piloto.
II – Tornar o aprendizado possível com aulas praticas no contra turno para os alunos do primeiro ano do ensino médio sob a coordenação dos professores de Biologia e Química e áreas afins; onde o produzido será destinado a cozinha da Escola.
III – O aluno após aprendizado na Escola, levara seu conhecimento para casa produzindo a cultura  com a participação da Família.
Ações / Metas
1 – aproveitamento da estrutura da antiga Horta, ampliando com característica de estufa e adotando um sistema de irrigação e escolhendo a cultura do coentro como projeto piloto.
2 – As aulas serão ministradas pelos professores de Biologia e Química no contra turno com aulas praticas – em grupo de dez alunos exercendo as atividades de: preparar a terra, semear, aguar, colheita e manutenção dos canteiros - todos sob a supervisão do professor munidos de instrumentos necessários a  cultura como também estarão de chapéu de palha e luvas e orientados a vir de casa com sapatos fechados tipo tênis, assim, construindo o imaginário do Homem do Campo.
3 – Os alunos irão aprender  os conhecimentos teóricos e práticos e na semana do meio ambiente  as outras disciplinas ofertarão tarefas com a temática das atividades exercidas na Horta , EX: Língua Portuguesa,  abordar temas  sobre terra ,horta e diferenças da palavra colheita e coleta; Matemática e Física, enunciados de cálculos com a temática. Etc.
4 – O que for produzido na horta, após a colheita, será utilizado na cozinha da escola e destinado às refeições no horário do almoço como intervalo entre os turnos.
5 - Os Alunos após o aprendizado na escola, ainda confeccionarão caqueiras em material reciclado - garrafas pet – durante as aulas de Artes, os mesmos além do conhecimento da confecção da caqueira e sementes da cultura desenvolvida, poderão levar o produto artesanal para suas casas e junto à família, comungar do aprendizado da escola.
Temas para as disciplinas
·         Solo, oxigenação do solo, adubos orgânicos e químicos;
·         Água, composição e origem;
·         Sementes, germinação, fotossíntese;
·         Aula de Artes: elaborar caqueiras de material reciclado.
Cronograma  Físico
AÇÕES  / MESES
Mar
Abr
Maio
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Implantação da horta - estrutura e ações pedagógicas/ planejamento.


X






Aulas teóricas e práticas no contra turno.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Produção nas aulas de artes das caqueiras em material reciclado para da  inclusão da horta na familia / monitoramento.
X
X
X



Avaliação e planejamento de novo programa.
X




X






ESCOLA ESCRITOR JOSÉ DE ALENCAR


















UMA ANÁLISE QUANTITATIVA DO CONTEXTO SÓCIO-ECONÔMICO DO BAIRRO DE MARANGUAPE I






















PAULISTA
2012

Apresentação
Este trabalho busca implementar o projeto do horário noturno. Contemplando a necessidade de se analisar a variação de preços, bem como o contexto sócio-econômico no Bairro de Maranguape I.
Justificativa
            Ao pensarmos em cidadania devemos entrelaçar as diversas áreas do conhecimento educacional para o desenvolvimento social e cultural, a partir de intervenções práticas que possibilitem aos alunos um aprendizado com enfoque no cotidiano.
Objetivo Geral
Desenvolver no aluno o interesse pela pesquisa utilizando-a como elemento imprescindível para facilitação de sua vida sócio-econômica.
Valorizar as atividades cotidianas abordando as diversas áreas de conhecimento de maneira prática e concisa.
Objetivos Específicos
Química
Analisar os rótulos de produtos industrializados observando valores nutricionais e a composição química, procurando informar e orientar a comunidade sobre os seus hábitos alimentares.
Física
Procurar integrar os diversos tipos de energia ao cotidiano do alunado, analisando a maneira simples como esta se introduz nas diversas atividades.
Matemática
Através dessa pesquisa, o aluno se conscientizar da importância de adquirir o menor preço de mercado para que tenha um ganho real mensal e anual. Ao mesmo tempo, utilizar fórmulas matemáticas para chegar a essa variação de mercado. O custo benefício seria a aquisição do produto de melhor qualidade, menor preço e o uso prático dos conteúdos aplicados em sala de aula. Inclusive apresentação de planilhas e gráficos para análise.
Filosofia
Identificar o processo ideológico das mudanças de comportamento da ocupação de Maranguape I como conjunto habitacional.

História
Relacionar os avanços sócio-econômicos de Maranguape I, contextualizando com a história contemporânea do Brasil.
            Comparar os dados atuais (sócio-econômicos) como o período colonial – a 1ª ocupação de Maranguape I conhecida como Engenho Maranguape.
Inglês
            Análise dos rótulos de alimentos importados e intercâmbio no seguimento religioso com outros países.
Geografia
            Analisar o crescimento demográfico e o surgimento das ocupações irregulares em torno do conjunto habitacional.
Biologia
Analisar o teor de calorias existentes nos rótulos das embalagens e demonstrar os alimentos ricos em carboidratos, gorduras e fibras.
Identificar o tipo de alimento que é consumido com mais freqüência na comunidade.

Português
            Estimular o hábito de leitura na comunidade de Maranguape I incentivando-os através da facilitação ao acesso à biblioteca da escola permitindo o contato com diversas obras literárias, e também o intercâmbio cultural com outras bibliotecas do estado de Pernambuco.
Arte
            Estimular a produção artística da comunidade de Maranguape I, através de produções culturais: dança, teatro e composições musicais.
Educação Física
            Buscar, através de pesquisa de campo, os instrumentos utilizados pela comunidade de Maranguape I, para realização de atividades físicas como prevenção de doenças, melhoria da capacidade física e da saúde, ou mesmo como forma de lazer. E, como complemento desta pesquisa, apurar os gastos financeiros que cada grupo indicado abaixo tenha mensalmente com tais atividades.



Metodologia
Realizar pesquisas de campo, demonstrando os diversos aspectos sócio-econômicos identificando as intervenções propostas pelas diversas áreas do conhecimento.
Montar gráficos e planilhas a fim de dinamizar os resultados obtidos a partir das intervenções teóricas.
Avaliação
Dar-se-á através de acompanhamento das ações executadas de maneira sistemática, ao final de cada unidade de ensino e no cotidiano escolar.

A AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO


A avaliação deste projeto dar-se-á, através de acompanhamento das ações executadas de maneira sistemática, ao final de cada unidade de ensino, com a participação de todos os segmentos.
Serão também avaliadas no cotidiano escolar, através do acompanhamento da prática pedagógica desenvolvida em sala de aula, dificuldades apresentadas pelo educador/educando no processo de construção do conhecimento.
            As ações serão registradas para efeito de comprovação: assinaturas, projetos, comparando-os com as dos resultados de anos anteriores.















________________________________
                                                                                              Diretor

Paulista, 30 de abril de 2012.









Anexo

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